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Dani Rauen espera pódio nas Paralímpiadas do Rio

Sexta, 08 de janeiro de 2016

 

Um dos maiores destaques do esporte do município no ano que passou, a mesa-tenista são-bentense Danielle Rauen, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos em Toronto, no Canadá, passou as férias com a família em São Bento do Sul. Mesmo em férias, Dani não descuidou do preparo físico, pois vai disputar as Paralimpíadas do Rio de Janeiro este ano.

Durante os dias em que esteve com a família, a atleta manteve hábitos regrados, conforme explica a mãe, Dora Rauen, com um único objetivo: ser destaque e buscar o pódio no maior evento paralímpico do planeta.

Segundo Dani, como é mais conhecida, a preparação para as Paralímpiadas iniciam a partir do próximo mês, em Piracicaba, São Paulo, onde ela treina junto com a seleção brasileira. “A Paralímpiada exige muito mais preparo que o Parapan. Além disso, antes participo de competições na China, Eslovênia, Eslováquia e Itália”, explica a mesa-tenista que detalha que os treinamentos, de mais de oito horas diárias, incluen treinos físicos, atividades na academia, treinos na mesa e acompanhamento psicológico.

A intenção é conquistar ao menos um bronze, por equipe, nas Paralimpíadas. Não posso pensar nem muito alto nem muito baixo, tenho que ter sempre os pés no chão”, diz a atleta. “Pensamos em uma ano diferente para ficar mais com a Dani, mas, ao mesmo tempo pegamos pesado com ela com os cuidados na dieta para ela manter seu peso, o que envolveu, além da alimentação, corridas diárias”, emenda a mãe, Dora.

Esporte trouxe oportunidades - O ano de 2015 resultou, para Dani em competições na Eslovênia e na Itália, antes do Parapan de Toronto. As competições, além de garantirem à mesatenista uma pontuação melhor para ela enfrentar adversárias consideradas mais fracas nos torneios, oportunizou também a jovem, hoje com 18 anos, conhecer as culturas de diferentes países.

Superação e conquistas - Portadora de artrite reumatóide, doença degenerativa incurável que atrofia os músculos e afeta as articulações, Dani não só encontrou no esporte uma forma de enfrentar a doença, mas também uma forma de se motivar e levar a motivação para outras pessoas.

Muitas pessoas, após a conquista do Parapan, me procuraram nas redes sociais e ficaram surpresos com as conquistas que eu tive. Foi uma ótima oportunidade de trocar experiências. Além disso, meu problema, perto do que os outros têm não é nada”, diz a mesatenista referindo-se às dificuldades encontradas por outros atletas paralímpicos.

Para o presidente da Fundação Municipal de Desportos (FMD), Luiz Neri Pereira, o Magrão, a atleta são-bentense é uma referência. “A Dani é a menina de ouro de São Bento do Sul, uma pessoa preocupada não somente com ela, mas com todas as pessoas que têm alguma deficiência e que levou essa experiência para várias escolas do município no ano passado”, lembrou Magrão. Ele destacou a parceira da FMD com a APAE no desenvolvimento de projetos que atendem pessoas com deficiência em sete modalidades.

O presidente da FMD acredita que Dani trará da capital carioca uma nova medalha devido ao seu esforço e dedicação. “O objetivo dela sempre foi treinar e buscar o pódio e está aí esta grande referência para o esporte de São Bento”, encerrou.



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