O prefeito Fernando Tureck esteve na Associação de Moradores da Vila Pilz na manhã de quarta-feira (23). Ele assinou a renovação, por mais oito anos, da cessão de uso do imóvel utilizado. Antes, esse documento precisava ser renovado a cada dois anos. A expansão do prazo de validade traz mais comodidade à diretoria.
Beatriz de Alcântara Santos, a “Bia”, está na presidência da associação há três anos e meio. Ela agradeceu a cessão do espaço e mostrou ao prefeito algumas melhorias promovidas na sede, como a troca do piso e pintura. A área de abrangência da Associação de Moradores da Vila Pilz conta com aproximadamente 700 famílias.
Várias atividades comunitárias são desenvolvidas para atender ao público de todas as idades. As segundas-feiras são dedicadas ao pessoal da melhor idade, com ações de lazer. Nas terças-feiras, há atendimento de profissionais do CRAS Serra Alta e oficina de capoeira à tarde, com o Mestre Andrei Padilha. Atividade física, geralmente com caminhada, ocorre às quartas-feiras, em parceria com a Secretaria de Saúde. O Clube de Mães reúne-se todas as sextas-feiras, quando também ocorrem aulas de capoeira. “No próximo ano vamos ter aula de caricatura aos sábados”, avisa Bia.
Alcimir Antonio de Carvalho, chefe de Divisão de Obras e Projetos Especiais, que está sempre em contato com as associações de moradores, destaca a intensa atividade da Vila Pilz. “É uma comunidade bastante participativa”, observa. Bia contou ao prefeito que a cancha de areia, providenciada na atual gestão, faz a alegria de todos, sobretudo nos finais de semana. “O pessoal todo vem para cá. Até eu jogo um futebol”, conta a presidente.
Tureck destacou a importância da atuação dos líderes comunitários para a definição das prioridades da administração. “Continue sempre em contato com a gente, pois isso é fundamental para atendermos às necessidades da Vila Pilz”, disse o prefeito.
Qualidade de vida
Bia trocou o agito de São Paulo (capital) pela tranquilidade de São Bento do Sul. Foi a busca por melhor qualidade de vida que a fez voltar para a cidade onde havia morado na infância. “Um dia meu filho veio visitar parentes aqui em São Bento e disse que não queria voltar mais, afinal aqui ele tinha liberdade para andar de bicicleta, sair na rua. Lá em São Paulo eu saía às 3 horas da madrugada para trabalhar e as crianças não podiam sair do portão”, compara.
Há nove anos em São Bento do Sul, Beatriz não se arrepende da troca. “É um lugar maravilhoso para criar os filhos”, resume.