Mais de 23 mil metros cúbicos de saibro, cerca de 3 mil cúbicos de pedra graduada e rachão, 7 mil tubos. Esses são apenas alguns dos números da Secretaria de Obras em 2015. Por dia, o setor recebe cerca de 50 solicitações de serviços, como patrolamento, limpeza de vias, desobstrução de bocas de lobo, tubulação, entre outros. Conforme o secretário Osmar Telma, o volume de trabalho para os 170 servidores que atuam na equipe de Obras, que normalmente já é intenso, foi ainda maior este ano, devido às constantes temporadas de chuva.
No setor de tubulação, Telma destaca a implantação de tubos para conter problemas de alagamentos até então considerados crônicos, como, por exemplo, no bairro Colonial, próximo à Univille, na rua Ludgerus Weihermann e José Liebl. “Só na Ornith Bollmann, na Vila São Paulo, foram colocados cerca de 700 tubos de vários diâmetros, pois lá, a cada chuva, a água invadia a pista”, conta. Para 2016, outros pontos críticos já estão mapeados para receber tubulação, como a rua Capitão Osmar Romão da Silva, na 25 de Julho, e Fernando Fleith, na Schramm, entre outras.
Também para solucionar pontos de alagamentos, a secretaria realizou a dragagem e desassoreamento em vários pontos, como na Estrada Pessegueiros (Mato Preto), Rio do Serro (Lençol), ruas Urca e Nelson Weiss (Colonial), e do Rio Negrinho, na Estrada Dona Francisca, obra aguardada há mais de 20 anos pela comunidade, pois o assoreamento do rio inutilizou uma área de aproximadamente 200 mil metros quadrados. “Foi preciso muita determinação e até coragem da equipe nesses serviços, pois a situação, em alguns pontos eram bem perigosas. Além disso, primeiro tivemos que providenciar as licenças ambientais, pois estavam vencidas”, observa o secretário Osmar Telma.
Pontes
Das 84 pontes existentes no município, 80 já passaram por reforma na atual gestão. Em 2015 houve reparos em 18 pontes, a exemplo da Estrada Pedro Dums, na localidade de Ponte dos Vieiras, na Estrada Paraná (Alpino), Estrada Sertãozinho e Rua XV, em Rio Natal. “As reformas consumiram cerca de 100 metros cúbicos de madeira”, informa o diretor Dirceu Buttechewitz .
O material utilizado ao longo do ano para manutenção das vias não pavimentadas corresponde a cerca de 2.500 cargas de caminhão. Como a prefeitura não possui nenhuma saibreira licenciada, o material utilizado precisa ser comprado. “Chegamos a ter 60 dias praticamente diretos de chuva, muitas vezes arrumamos uma rua pela manhã e à tarde o serviço já era prejudicado pela água”, conta o diretor Vilmar Grosskopf.
Equipe
Além dos servidores que atuam na manutenção de ruas, também há equipes para tubulação, roçadas, motoristas, operadores de máquinas, zeladores do interior e pessoas que atuam na Cosip e terminais de passageiros. “Na secretaria, nós temos que trabalhar simultaneamente com planejamento de curto, médio e longo prazo. As demandas de rotina são organizadas semanalmente, mas também há muitas emergências que precisam, por vezes, ser priorizadas”, explica Telma.
Plantão
No período de férias dos servidores, a Secretaria de Obras continuará trabalhando, porém em sistema de plantão, sobretudo nos setores de tubulação e patrolamento. Por conta da previsão de mais chuva forte para o mês de janeiro, o secretário Osmar Telma e os diretores também se revezam para permanecer na secretaria.