O prefeito Fernando Tureck assinou, na tarde de terça-feira (15), a ordem de serviço que autoriza o início das obras de construção do Condomínio Residencial Luan Fabrício Celeski, em Serra Alta. A Bruvetec é a empresa vencedora da licitação. A primeira etapa compreende a construção de 12 casas mais uma área comum, com centro comunitário. Na segunda fase serão construídas mais 10 casas. O condomínio será cercado e contará com uma guarita na entrada. O investimento, na primeira etapa das obras, é de R$ 913 mil, com recursos próprios da Emhab (Empresa Municipal de Habitação).
Cada residência terá 53 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Embora sejam geminadas, tomou-se o cuidado, no projeto, para que os quartos de uma unidade façam divisa com as áreas sociais do vizinho. O condomínio contará com vias pavimentadas e uma área comum de estacionamento, além de espaço específico para colocação do lixo orgânico e reciclável. O Centro Comunitário, destinado a reuniões e confraternizações, terá 48 metros quadrados. “Será o primeiro condomínio fechado construído pelo poder público em São Bento do Sul”, destacou o presidente da Emhab, Luiz Carlos Pedrozo. A Bruvetec tem seis meses, a partir do início dos trabalhos, para concluir a obra.
As casas do condomínio Luan Celeski são destinadas à Faixa de renda 2, ou seja, para famílias com renda mínima de R$ 1,6 mil, financiadas por meio da Caixa Econômica Federal. “São pessoas que não conseguem acessar o Minha Casa Minha Vida faixa 1, mas que também precisam de moradia”, explica Pedrozo.
Para as famílias com renda inferior a R$ 1.600,00, a Emhab prepara a construção de outro conjunto habitacional, o Santa Fé. “Estamos com toda a documentação pronta aguardando liberação dos recursos do Governo Fderal que, no momento, estão suspensos”, conta o presidente.
Subsídio - No residencial Luan Celeski, cada moradia custará, aproximadamente, R$ 75 mil. O preço normal ficaria em torno de R$ 130 mil. “Na verdade, o terreno sai praticamente de graça para o morador, pois é subsidiado pelo município, assim como toda a infraestrutura, com energia elétrica e água”, observa o prefeito.
O projeto arquitetônico do condomínio foi desenvolvido pela Emhab e os projetos complementares, pelos técnicos da Amunesc (Associação de Municípios do Nordesete de Santa Catarina). Conforme o diretor de habitação, Oswaldo Candatten, o investimento na construção do condomínio foi possível porque houve um trabalho de recuperação financeira da Emhab. “Havia muitos casos de inadimplência e foi preciso fazer uma força-tarefa da equipe para mudar essa situação. Isto é justiça social, o dinheiro das parcelas das casas pagas pelos mutuários possibilita fazer novas casas”, afirma.
Áreas de risco - Em parceria com a Defesa Civil e com a Secretaria Municipal de Assistência Social, a Emhab também realocou 15 famílias que estavam em área de risco de enchentes ou insalubres. Para algumas foi disponibilizado terreno e casa, para outras, a reforma. Parte do material resultante da demolição da antiga creche do Progresso foi utilizada nesta ação.
Ainda este ano, a Emhab deve publicar edital para construção de cinco novas casas e reforma de outras 24 na Vila Schwarz, no bairro Serra Alta. “As construções serão feitas na parte mais alta, próximo à estação ferroviária e, no caso das reformas, as casas terão sua altura de base levantada, a fim de evitar os alagamentos. Os recursos, no valor de R$ 687 mil já estão aprovados pela Caixa Econômica Federal, dos quais R$ 220 mil são contrapartida do município.
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