SAÚDE - Mobilização marca o Dia Mundial de Combate à Aids

Na terça-feira, o pátio da Unidade Sanitária da Secretaria da Saúde de Joinville, no Centro, foi o palco de orientações, conversas e, principalmente, prevenção. As ações da Feira da Saúde fizeram parte do Dia Mundial de Combate à Aids, comemorado todo dia 1º de dezembro.

A equipe do Programa DST/Aids da Secretaria da Saúde montou barracas e fez a distribuição de material informativo e de orientação, além de preservativos masculinos e femininos. As pessoas que passavam pela rua Abdon Batista aproveitaram a manifestação para receber orientação. Alunos da Escola Estadual Prefeito Higino Aguiar, de Araquari, também visitaram a Feira da Saúde e receberam orientação da equipe do programa.

Além da distribuição de material, foram feitos mais de 50 testes rápidos de HIV. “Optamos por fazer os testes rápidos para marcar o dia de combate à Aids, porém, sempre fazemos tanto o de HIV como o de hepatite, que também é muito procurado”, explicou Tania Crescêncio, da equipe do programa DST/Aids. Ela disse ainda que quem quiser fazer o teste rápido de HIV pode procurar a Unidade Sanitária, que fica na rua Abdon Batista, 172, ou em uma Unidade Básica de Saúde.

As ações alusivas ao Dia Mundial de Combate à Aids foram realizadas durante todo o mês de novembro, com a participação da equipe DST/Aids na Convenção Internacional de Tatuagem e na Semana de Saúde da Polícia Militar. Além disso, palestras e capacitação dos servidores também fizeram parte da programação. Na partida entre o JEC e Vasco pelo Brasileiro da Série A, foi feita uma orientação aos torcedores e distribuição de preservativos.

Dia Mundial de Combate à Aids

O dia 1º de dezembro foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1988, para representar luta contra a Aids e buscar a conscientização dos povos sobre a epidemia no mundo. Em Joinville foram 3.666 casos de Aids registrados desde 1986. Somente em 2015, o Programa DST/Aids detectou 114 novos casos. A frequência é maior entre o sexo masculino e a faixa etária de maior ocorrência está entre 20 e 35 anos. É nas relações sexuais desprotegidas que ocorre o maior número de transmissão do HIV.

A Secretaria da Saúde trabalha na implantação definitiva dos testes rápidos no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), e em todas as unidades de saúde. O diagnóstico para HIV também pode ser realizado por meio de exames laboratoriais, que assim como os testes rápidos, detectam anticorpos contra o HIV. A infecção pelo vírus da Aids pode ser detectada nos exames com pelo menos 30 dias a contar da situação de risco. Ambos são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).