Último “De Bem com a Vida” do ano tratou sobre menopausa

Na quarta-feira (25), aconteceu o último encontro do ano do programa “De Bem com a Vida: Climatério”, da Secretaria de Saúde. A ginecologista e obstetra, Caroline Lopes Casagrande, reuniu-se com as participantes no auditório do Centro Administrativo Leopoldo Zchoerper para conversar sobre “Menopausa e qualidade de vida”.

A palestrante afirmou que o envelhecimento deve ser visto como algo natural do corpo, mas que as mudanças ocorridas na maturidade não devem deixar que a felicidade vá embora. Ela explicou que a menopausa muitas vezes é confundida com climatério, mas são etapas diferentes. “Menopausa é o nome que se dá à última menstruação, que ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. Já o climatério é a fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo na vida da mulher”, contou.

Conforme a médica, muitas vezes a menstruação para em alguns períodos, mas logo retorna, o que pode gerar dúvida. “O diagnóstico da menopausa só pode ser feito quando a mulher passou doze meses sem menstruar”, falou. Entre os sintomas, estão ondas de calor, alterações urogenitais mudanças de humor, modificação da sexualidade com diminuição do desejo sexual, osteoporose, entre outros.

Uma das formas de tratamento é a reposição hormonal. Ela pode aliviar os sintomas físicos, psíquicos e os relacionados com os órgãos genitais, além de funcionar como proteção contra a osteoporose e assegura melhor qualidade de vida para a mulher. Mas é o ginecologista quem deve fazer essa avaliação”. “O ideal é que a mulher, em qualquer fase da vida, nunca deixe de ter acompanhamento ginecológico”, concluiu.

Participação

Em 2015, a Secretaria de Saúde realizou oito encontros do programa, com uma média de público de 35 pessoas em cada sessão. O objetivo é orientar as mulheres participantes, acima de 40 anos, sobre os aspectos da saúde no período do climatério. Entre os temas trabalhados, foram proferidas palestras sobre sexualidade na 3ª idade, incontinência urinária, saúde mental, diabetes, prevenção da dengue, depressão, motivação, nutrição saudável e menopausa.

“O programa também é aberto ao público. Este ano, em alguns encontros, contamos com a participação de homens, o que é importante no âmbito da prevenção de doenças comuns a ambos os sexos”, disse a responsável pelo programa, Etiane Ploszai Linzmeyer. Em relação ao ano anterior, o número de participantes do programa aumentou. Em 2014, a média foi de 25 pessoas em cada.