A política é a arte da convivência, e se faz política de todos os modos. O bom dia logo pela manhã, o afago na cabeça do cachorro, um gesto de cortesia, tudo isto é política. Política de bem viver. Já a política partidária que também está impregnada em nossas vidas e que deveria ser um bem, se torna cada dia mais endêmica, contaminada, poluída, corrompida, desacreditada. Já dizia Bertold Brechdt: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”. Tudo isto é verdade, mas ao vermos a política correndo pelos esgotos e a céu aberto por este Brasil a fora, lembramos outro grande pensador Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto. E, eu ouso dizer que o crime compensa, não é verdade Maluf, Cunha, Fernando Baiano e outros “condenados da lava-jato? Em São Bento do Sul não está sendo diferente, onde deveria reinar a paz, existe o ódio. A briga pelo poder já começou e ganha as vias judiciais e policiais. Que vergonha.
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