Enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde participaram, na tarde de terça-feira (17), de uma capacitação sobre Tuberculose. A secretaria de Saúde também distribuiu uma cartilha com orientações para os agentes, pois a intenção é ampliar a busca ativa de pessoas que apresentam os sintomas da doença e, muitas vezes, não percebem a necessidade de procurar auxílio médico.
A enfermeira Cristiane Sestrem destacou que a tuberculose tem cura e tratamento gratuito pela rede pública, mas, se não for tratada adequadamente, pode levar o paciente à morte. A interrupção do tratamento – que dura, em média seis meses - acaba fortalecendo o agente causador da doença e tornando mais difícil a recuperação. “Quem inicia um tratamento e não o conclui ainda continua transmitindo a doença a outras pessoas”, alertou a enfermeira.
O diagnóstico precoce também é importante, pois quanto mais tarde se descobre a doença, mais graves são as sequelas pulmonares.
A vacina BCG, obrigatória para crianças menores de um ano, protege contra o aparecimento das formas mais graves da doença. Mesmo tomando a vacina, o indivíduo pode ser contaminado e desenvolver a doença se houver algum comprometimento do sistema de imunidade. Por isso, ficar atento aos sintomas é tão importante. “Se a pessoa apresenta tosse há mais de três semanas, precisa investigar a causa e os agentes comunitários de saúde que têm mais contato com as famílias são muito importantes para detectar esses casos”, explica Cristiane.
Os profissionais também receberam orientações sobre o exame de escarro, ou “baciloscopia”, essencial para o diagnóstico da tuberculose.
Sintomas mais frequentes
- Tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção, por mais de três semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue
- Cansaço excessivo
- Febre baixa geralmente à tarde
- Sudorese noturna
- Falta de apetite
- Palidez
- Emagrecimento acentuado
- Rouquidão
- Fraqueza
- Prostração