O 2º Festival Guerreiros Camará, realizado na sexta e sábado, no Residencial Alpestre, reuniu praticantes de capoeira de São Bento do Sul, Carapicuíba-SP, Chapecó-SC e Marquinho-PR. Na manhã de sábado, houve uma vivência com o Mestre Menino Bom, de Chapecó, que implantou a prática da capoeira em São Bento do Sul, no final da década de 1990.
Um dos momentos mais emocionantes da programação foi o batizado, quando 31 praticantes receberam seus cordões. Além dos capoeiristas, muitos admiradores da capoeira participaram do evento, entre eles o prefeito Fernando Tureck – que está em férias - o presidente da Fundação Cultural, Robson Rodrigues, e o presidente da Fundação Municipal de Desportos, Luiz Neri, o “Magrão”. “É um trabalho muito bonito que Mestre Padilha e outros instrutores de capoeira realizam em São Bento do Sul. Quem pratica capoeira também investe na própria saúde, pois é uma excelente atividade física, e ainda aprende muito sobre a cultura brasileira”, comentou o prefeito.
Conforme o organizador do Festival, Mestre Padilha, que também coordena as oficinas de capoeira dos CRAS, o encontro teve como principal objetivo promover a integração entre os praticantes. “Escolhemos o Alpestre para sediar o evento por se tratar de um novo polo de prática da Capoeira e também para valorizar esse local que ainda é alvo de alguns preconceitos”, comentou Andrei Padilha. Durante o Festival também houve entrega de troféus para praticantes que se destacaram em 2015.
O presidente da Fundação Cultural, Robson Rodrigues, destacou que a roda de capoeira é reconhecida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) como patrimônio imaterial da humanidade, desde novembro do ano passado. “Há todo um legado histórico na capoeira, pois representa a luta e resistência dos negros brasileiros contra a escravidão durante os períodos colonial e imperial”, observa Robson.
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