Escola Lucia Tschoeke debate pequenas corrupções

A Escola de Educação Básica Lucia Tschoeke, no bairro Brasília, realiza diversas ações de conscientização para debater o tema do 7º Concurso de Desenho e Redação da Controladoria-Geral da União (CGU): “Pequenas Corrupções - Diga não”. Além da participação com envio de trabalho dos alunos de 1º ao 9º ano, a unidade também participa do concurso como Escola-Cidadã, promovendo atividades que permitam a estudantes e comunidade refletirem sobre o assunto.

O projeto, como conta a especialista da escola, Évelin Weigle da Silva Ribeiro, iniciou no primeiro semestre deste ano. Desde maio, os professores promovem debates em sala de aula para discutir atitudes antiéticas que, por vezes, são praticadas no cotidiano e acabam sendo aceitas ou ignoradas.

“No momento se fala muito sobre a corrupção na política, mas nem sempre se trabalha sobre práticas erradas do cotidiano que também devem ser encaradas como corruptas. Furar a fila, estacionar na vaga para deficiente físico, falsificar a carteirinha, subornar, piratear, entre outras ações são alguns exemplos”, exemplifica Évelin.

Os alunos fizeram pesquisas e participaram de ações voltadas ao tema. “Uma das nossas atividades propôs a questão da empatia, de se colocar no lugar do outro. Disponibilizamos uma cadeira de rodas para que os alunos vivessem por alguns instantes a vida de um cadeirante e percebessem as dificuldades que as pessoas com deficiência passam. É uma maneira de aprender a respeitar o outro”, disse a especialista.

A partir disso, os estudantes desenvolveram trabalhos com o tema para o concurso. Do 1º ao 5º ano foram elaborados desenhos e, do 6º ao 9º, redações. Os melhores de cada ano foram enviados a CGU. “Tivemos trabalhos de ótimos qualidades. Os alunos se voltaram para diversos assuntos, mas foi comum a questão da falsificação de carteirinhas, pirataria e desrespeito aos cadeirantes. Um dos desenhos, por exemplo, trazia a questão do tráfico de pássaros”.

Para encerrar, uma caminhada pelas ruas do bairro da escola levou o tema até a comunidade. Os alunos carregaram cartazes produzidos em sala de aula e entregaram materiais informativos para as pessoas. “Foi uma ótima oportunidade para conscientizar os alunos do seu papel como cidadão no mundo”, finaliza.