Mulheres querem ampliar participação política

Na opinião das participantes do eixo 3, muitas mulheres deixam de participar da política porque enfrentam jornada dupla e até tripla de trabalho e não têm com quem deixar os filhos para participarem de reuniões que, normalmente, ocorrem à noite. Outra proposta é solicitar que as associações de moradores contem com a participação feminina em suas diretorias, além de realizar campanhas de conscientização acerca de como, efetivamente, participar da vida política.

A adoção de um convênio entre DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), Judiciário e Governo para criação de um Centro de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica que englobe suporte jurídico, psicológico e de assistência social foram as principais propostas do Eixo 2, que tratou de Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para as mulheres no âmbito municipal, estadual e federal. Os participantes também sugeriram a notificação, para a Vigilância Epidemiológica, dos casos de violência contra mulher de conhecimento do CREAS, DPCAMI e Saúde para fins de planejamento e acompanhamento de Políticas Públicas.

Outra ação proposta é a criação do Plano Municipal de Direitos das Mulheres, o qual deve prever recursos do orçamento municipal para o Conselho Municipal de Direitos.

Avanços

Entre os avanços já alcançados no município estão a existência e efetivação do Conselho Municipal de Direitos da Mulher e realização das conferências, realização de campanha de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, movimento de mulheres e campanha Mulher em Ação.

Delegadas

Durante a conferência também foram eleitas delegadas que representarão o município na 4ª Conferência Estadual da Mulher, marcada para novembro, em Lages. As titulares são Lucinda Zöllner Krohl e Janaina Boeira da Silva (Governamental), Elaine Deunisio, Ana Paula Seiffert, Viviane Santos e Jessica Diane Bail (Não Governamental).