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Em Joinville, 200 veículos são retidos por mês por falta de pagamento

Sábado, 08 de agosto de 2015

 

Em média, metade das vendas são feitas com financiamentos.
Se Justiça decidir por apreensão, veículo pode ser leiloado.

 

 

Por mês, cerca de 200 veículos financiados são apreendidos em Joinville, no Norte de Santa Catarina, por falta de pagamento. Segundo a Vara de Direito Bancário do município, a maioria dos inadimplentes já está com 30% da renda comprometida, por já ter um imóvel financiado ou uma casa alugada, e acaba não conseguindo honrar com a prestação (veja no vídeo acima).

As despesas com financiamento estão em terceiro lugar no ranking das dívidas dos catarinenses, segundo a reportagem da RBS TV. No estado, Joinville é a terceira cidade no número de pessoas com este tipo de parcelamento. A cidade fica atrás apenas de Itajaí e Blumenau.

Em média, metade das vendas de veículos é feita com financiamentos. Quando se trata de carros novos, o índice é de 44% do total de transações, já no caso dos usados, este percentual sobre para 55%. Se não pagar, o consumidor pode ter o carro retido.

 

"A partir do monento que se encontra atrasado, o banco já pode fazer a notificação para a pessoa. Ela ganha 20 dias pra pagar a prestação e, caso persista, pode ser ingressado com uma ação de busca e apreensão. Normalmente, os bancos encaminham essa notificação a partir da segunda ou terceira parcela sem pagar", explica o presindete da Comissão de Direito Bancário da OAB-SC, Walter Luiz de Paiva Baracho.

Segundo o advogado, se a Justiça decidir que o carro deve ser apreendido, ele vai a leilão. "A partir do momento que é vendido o carro nesse leilão, isso é integrado no contrato da pessoa. Se quitar o contrato, devolve a diferença, caso permaneça o débito, a pessoa ainda pode sofrer uma execução, além de perder o carro ainda tem que pagar mais pro banco", esclarece Baracho.

Orientações
No Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) o consumidor encontra orientações, mas se o contrato não foi cumprido por falta de pagamento, o órgão não pode interferir.

"O Procon orienta que antes que se realize um contrato de financiamento, [a pessoa] liste suas despesas mensais e verifique se esses valores contratados cabem dentro do seu orçamento. No entanto, caso o contrato já tenha sido realizado e o consumidor não vai conseguir arcar com despesa, entre imediatamente em contato com o credor e verifique [a possibilidade de] renegociação dos valores", explica Priscila Kalef, coordenadora do Procon de Joinville.



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