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Tuper alerta: falha no funcionamento do motor pode derreter o catalisador

Terça, 28 de julho de 2015



Manutenção preventiva do veículo e revisões periódicas ajudam a identificar anomalias capazes de danificar a cerâmica e comprometer a eficiência da peça

Considerada uma peça de vida útil longa, o catalisador é item obrigatório no sistema de exaustão de veículos desde 1992. Sua função é reduzir os gases poluentes da combustão do motor (CO, HC e NOx) em gases inofensivos (H2O, CO2 e N2) por meio de uma reação química que atinge uma temperatura em torno de 300°C. Original de fábrica e em motores com manutenção adequada, o catalisador ultrapassa os 80 mil quilômetros rodados. Já os catalisadores de reposição duram pelo menos 40 mil quilômetros. Mas se a peça tem tanta durabilidade, por que, eventualmente, ela derrete?

Entre as principais causas estão as falhas de funcionamento no motor, que além de aumentar os gases tóxicos resultam em resíduos de combustível que não queimam na combustão. Essa mistura passa pelo catalisador provocando uma explosão e, em função da alta temperatura na cerâmica (catalisador), levam a seu derretimento (Ponto de Fusão ou Melting Point).

Além disso, outros fatores podem danificar a cerâmica, como o óleo lubrificante do motor saindo pelo sistema de exaustão (nível acima do especificado ou danos/desgastes internos no motor); combustível de má qualidade; falhas na ignição (cabos, velas, bobinas, tampa do distribuidor, rotor); comandos de válvulas fora de sincronismo; furos no sistema de escapamento antes do catalisador; produtos químicos utilizados na limpeza dos bicos injetores e falha no sensor de oxigênio (sonda lambda).

Desde 2010, nos veículos nacionais, o Sistema OBD-BR2 monitora a eficiência do catalisador por meio do sensor de oxigênio e informa ao motorista, no painel, quando ela fica comprometida, acendendo a lâmpada LIM. “Este é um sinal de que há algo errado, mas deve-se tomar cuidado, pois a luz acesa indica um problema de insuficiência catalítica e não necessariamente no catalisador. Por isso, antes de trocar a peça, é preciso fazer uma análise geral nas sondas lambda, injeção, módulo etc”, orienta o gerente de engenharia da Tuper, Henry Grosskopf.

Segundo Henry, a principal dica é fazer sempre as revisões e manter o carro em boas condições de funcionamento “Na manutenção preventiva são verificados e corrigidos itens como o sistema de ignição, sistema de arrefecimento, lubrificação do motor, gerenciamento eletrônico, condições mecânicas do motor, sistema de exaustão e análise de gases da combustão, além de outros quesitos particulares pertinentes a cada modelo, constantes no Manual do Proprietário do Veículo”, explica o gerente, reforçando que é importante evitar também batidas em buracos e lombadas, que podem contribuir para a destruição total do catalisador e dos silenciosos.

Sobre a Tuper

Com mais de 40 anos de atuação, a Tuper é uma das maiores processadoras de aço do Brasil, segundo o INDA (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço). A empresa acompanha a evolução do mercado com amplas linhas de produtos, atendendo as mais exigentes normas nacionais e internacionais.

Com quatro unidades industriais e capacidade produtiva de 550 mil toneladas de aço/ano, fornece para diversos segmentos como: Construção Civil, Automotivo, Máquinas e Implementos Agrícolas e Rodoviários, Industrial, Óleo e Gás, entre outros. Seu portfólio de produtos contempla soluções tubulares para aplicações industriais, estruturais e de condução, tubos para óleo e gás, soluções automotivas e sistemas construtivos.

Instalada em Santa Catarina, emprega atualmente 2,5 mil profissionais e conta com mais de 20 pontos de distribuição em todo o território nacional. Graças ao alto padrão de qualidade, parque fabril moderno e excelência de seus produtos, a empresa tem participado de grandes projetos de infraestrutura para o desenvolvimento do país, entre os quais o fornecimento de soluções em aço para nove estádios preparados para sediar a Copa do Mundo, sete aeroportos, cinco gasodutos e mais de quarenta shoppings centers.

Atenta às oportunidades e demandas de mercado, a Tuper contribui de forma significativa para impulsionar o setor do aço. As áreas de Engenharia e Pesquisa e Desenvolvimento contam com a parceria de centros de pesquisas, universidades nacionais e internacionais, entidades representativas e empresas líderes mundiais em tecnologia.

Entre os exemplos estão a parceria com a FEV, renomada empresa de engenharia alemã que atua no desenvolvimento de soluções para o mercado automotivo. No setor de construção civil, um convênio de cooperação científica com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) possibilita pesquisas focadas em novas tecnologias na linha de estruturas metálicas tubulares. Além disso, a Tuper integra ainda o Comitê de Petróleo e Gás da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).



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