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Professores questionam retirada do intervalo das horas de aula

Terça, 07 de julho de 2015

 

Nesta segunda-feira, um grupo de professores da educação infantil estiveram na Câmara de Vereadores em reunião com os parlamentares do município. Na pauta, o projeto de lei encaminhado pela prefeitura que estende a gratificação de regência de classe aos professores que realizam quatro horas de trabalho, excluindo o intervalo.

No projeto encaminhado pela prefeitura, os professores passarão a receber em forma de regência de classe uma gratificação de 20%. Aos professores que ministram aulas excedentes, é concedido uma gratificação por aula, podendo esta chegar em até 20% sobre seus vencimentos. O pagamento deste benefício deverá ser feito em duas etapas, sendo concedida a gratificação por regência de classe para a educação infantil de 10% a partir de junho de 2015 e 20% a contar do início do próximo ano letivo.

No projeto apresentado pela prefeitura, é excluído o intervalo, passando de 4 horas para 4 horas e 15 minutos cada período de aula. Com isso, as aulas passam de 45 minutos para 48 minutos em sala. Os professores questionaram a ação da secretária de educação, e exemplificaram as escolas estaduais que atendem em São Bento do Sul onde não é feita essa exclusão. “Porque alguns professores podem e outros não. Não estamos nos negando de trabalhar, mas também não iremos trabalhar de graça, ninguém faz isso”, disse a professora Márcia Weiller Pscheidt.

Um dos argumentos das professoras é que mesmo estando em recreio, os alunos da educação infantil precisam de monitoramento dos profissionais. “Eles não ficam correndo pelo pátio, ficam todos sob a supervisão de algum professor. Como vamos deixar os alunos de 4 a 5 anos sozinhos?” questionou Márcia.

O projeto deu entrada nesta segunda-feira na Câmara de Vereadores, e deverá passar pelas comissões antes de ir à plenário. Internamente, os vereadores irão se reunir ainda nesta semana para discutir o projeto, e juntar os pareceres da secretária de educação bem como o parecer do sindicato que defende a classe. “Vamos nos reunir e buscar um embasamento para que possamos votar com consciência de que estamos fazendo o certo”, disse o presidente da Câmara Edi Salomon. O presidente ainda disse que nesta semana deverá acontecer uma nova reunião entre os vereadores e professores para debater o tema.

Vereador líder do governo, Fernando Mallon, se comprometeu em levar o pleito das professoras para a secretária de educação, e buscar mais informações sobre a matéria. “Vamos estudar se o conselho de educação aprova esta prática, se o conselho aprovar, sou favorável também”, disse Mallon. Para auxiliar ainda os professores o vereador César Godoy irá realizar um estudo jurídico sobre a alteração da lei proposta pelo executivo.



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