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Senadores se reúnem com esposas de presos políticos na Venezuela

Quinta, 25 de junho de 2015

 

Nova comitiva também quer encontrar representantes do governo de Maduro.
Grupo pretender retornar ao Brasil ainda nesta quinta-feira.

 

Do G1, em Brasília

Comitiva de senadores tem reunião com esposas de presos políticos na Venezuela (Foto: Divulgação)Comitiva de senadores tem reunião com esposas de presos políticos na Venezuela (Foto: Divulgação)

A comitiva de senadores brasileiros criada para verificar a situação política e social da Venezuela se reuniu nesta quinta-feira (25), em Caracas, com as esposas dos presos políticos Leopoldo Lopez e Ledezma, além de mães de outros oposicionistas do governo de Nicolás Maduro.

Os senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Telmário Mota (PDT-RR) chegaram à Venezuela pouco depois da meia-noite desta quinta em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

A primeira reunião desta quinta foi com o Comitê de Familiares de Vítimas das Guarimbas, que são manifestações violentas na Venezuela. O grupo está hospedado em um hotel em Caracas e a previsão é que a comitiva retorne ao Brasil ainda nesta quinta-feira.

Às 13h do horário da Venezuela (14h30 no horário de Brasília), o grupo pretende se reunir com políticos oposicionistas, inclusive com membros da Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão de partidos políticos venezuelanos de oposição.

Depois, às 15h, o encontro é com membros do Ministério Público da Venezuela e, às 17h, com o presidente da Assembleia Legislativa venezuelana, Diosdado Cabello, com a ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodrigues, e com o presidente do Parlasul, deputado Saul Ortega.

Desembarque
Ao chegar à Venezuela, os senadores foram recebidos pelo embaixador do Brasil na Venezuela, Rui Pereira.

Requião afirmou que o grupo foi recebido da mesma forma que a comitiva composta principalmente por parlamentares oposicionista, que viajou à Venezuela na semana passada e retornou ao Brasil sem conseguir cumprir a agenda prevista. "O Rui está tendo o mesmo comportamento. Nos recebeu e foi embora", disse.

O senador afirmou, ainda, que o grupo não pretende tomar posição com relação à situação da Venezuela. "Estamos cumprindo missão do Senado de tomar conhecimento da situação. O importante é que contradições sejam resolvidas no processo eleitoral", afirmou.

 

Em entrevista na chegada a Caracas, Roberto Requião afirmou que o grupo não viajou para dar apoio político a grupos. "Viemos para informar o Senado Federal sobre opinião da oposição, opinião da situação, vamos conversar com todas as tendências", disse.

Questionado sobre a diferença entre a comitiva que foi à Venezuela na semana passada e o grupo que viajou nesta quarta, Requião respondeu: "Nós não somos black blocs para influir no processo eleitoral venezuelano. Nós viemos buscar informações e vamos dar poucas declarações sobre o que conversarmos aqui", disse.

Para o senador Telmário Mota, é importante que os parlamentares cumpram a agenda com "espírito desarmado". "A Venezuela é nossa parceira", declarou.

Lindbergh Farias reforçou a ideia de que o grupo pretende se reuniu com políticos de diferentes tendências. "A pior coisa que pode acontecer para o Brasil, Venezuela e América Latina é a Venezuela entrar numa guerra civil. Queremos legalidade democrática, realização de eleições livres. Estamos aqui para conversar com todos", disse.

O senador defendeu que os senadores deveriam ter se articulado para que saísse uma comissão unitária do Senado. "Uma coisa é uma visita partidária, outra coisa é uma missão oficial do Senado", afirmou.

Segundo Lindbergh, senadores da oposição e da base do governo, no Brasil, acompanharão a situação da Venezuela até dezembro, para quando foram marcadas as eleições.

"Já conversamos com senadores da oposição. Vamos montar uma comissão unitária, com senadores da oposição e da situação, para acompanhar todo processo eleitoral até eleição em 6 de dezembro na Venezuela", disse Lindbergh.

Primeira comitiva
Na última quinta (18), um grupo de oito senadores foi à Venezuela para pressionar o governo do presidente Nicolás Maduro a libertar presos políticos e marcar eleições parlamentares.

Eles relataram que foram impedidos de cumprir agenda no país após manifestações de movimentos pró-Maduro. Após a visita frustrada, os parlamentares chegaram a acusar embaixador do Brasil no país, Rui Pereira, de abandonar a comitiva.

Depois do cerco relatado por senadores brasileiros de oposição que estavam na Venezuela, o Senado aprovou requerimento para que uma nova comitiva fosse verificar a situação do país in loco.



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