Os riscos de tropeçar e pisar em buracos, pedras soltas e outros obstáculos é eminente
São Bento – A frase acima faz parte do hino de São Bento do Sul, composta pelo maestro Pedro Machado de Bitencourt. É evidente que isto foi há muitos anos e hoje a realidade é outra. O maestro pode até se arrepender. A cidade progrediu, cresceu, as administrações se sucederam e os problemas globalizados também passaram a fazer parte do dia a dia da população.
O colunista Jonny Zulauf (A vista do meu ponto), dias destes abordou o tema em que recomendava aos motoristas deixarem o carro em casa e passar a frequentar o centro da cidade a pé, como se faz por exemplo em New York. Nossa cidade não tem mais espaço para estacionamentos. Jonny defende que as ruas devam servir também aos pedestres.
Concordamos em gênero, grau e número com o articulista, só que com algumas ressalvas como mostramos abaixo. Caminhar em São Bento do Sul é um desafio, uma atividade de risco. É muito mais perigoso sair a pé, caminhando do que enfrentar o trânsito. Não existe sequer uma calçada em 100 metros que esteja em condições.
Os riscos de tropeçar e pisar em buracos, pedras soltas e outros obstáculos é eminente. Para cadeirantes e pessoas com outras limitações, então nem pensar. Portanto antes é preciso uma verdadeira faxina, um mutirão, uma ação do Poder Público para restauração das calçadas para podermos começar a conscientizar as pessoas que caminhar é salutar.
Evolução fez um desafio que até o momento não encontrou eco. Convidamos os vereadores para uma caminhada, verdadeira “sessão itinerante”, apenas no trecho que estamos mostrando abaixo. Ruas Jorge Zipperer até a travessa Castro Alves, menos de um quilômetro em pleno centro da cidade. Eis o que encontramos.