Copa Municipal de Laço começa neste domingo

A Cancha da Família Schoeffel, em Rio Vermelho Povoado, recebe, na manhã deste domingo, a primeira etapa da 3ª Copa Municipal de Laço. As provas começam às 8 horas, mas a movimentação dos peões e do público já inicia na sexta-feira, por conta do 1º Rodeio Piquete Gaúcho Catarinense, que ocorre no mesmo local.

Até a tarde de quarta-feira, 28 equipes, cada uma com 4 laçadores, haviam feito inscrição antecipada. No dia do evento também é possível se inscrever, com taxa de R$ 250 por equipe. A organização da Copa de Laço é do CTG Tropeiros da Serra, com apoio da Prefeitura Municipal, que destinou R$ 20 mil para auxiliar na premiação. “Já no início da nossa gestão decidimos apoiar a Copa de Laço por entender que é um evento que contribui para a integração familiar e para preservar a tradição gaúcha que é bem forte em nossa região”, afirma o prefeito Fernando Tureck.

Gilmar Kalbusch, patrão do CTG Tropeiros da Serra, explica que a Copa de Laço destina 100% do valor arrecadado com as inscrições para a premiação dos vencedores. “Também é indispensável o apoio da prefeitura, pois sem esse auxílio não seria possível realizar essa competição”, afirma. Até o final do ano mais cinco etapas serão realizadas. As provas de laço ocorrem em diversas categorias: equipe, individual, dupla, pai e filho, pai e filha, irmãos, patrão, piá, guri e prenda. Para as crianças, o desafio é laçar a vaca parada. Para os adultos, há quatro etapas com laço de vaca motorizada e duas com boi vivo.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Jota Pierin, destaca a Copa de Laço como um evento que veio para ficar. “A receptividade do público, tanto local quanto dos visitantes, é muito boa”, comenta.

Cézar Celeski, chefe de eventos do Departamento de Turismo, alerta sobre a necessidade de apresentar exames de Mormo e Anemia dos animais. “Só entrarão no parque os animais que possuírem tais exames. Mesmo que o cavaleiro não participe das provas, se quiser entrar com seu animal, precisa apresentar o exame”, explica. A exigência atende à legislação estadual, pois houve casos de Mormo em Santa Catarina e é preciso evitar que a doença se espalhe.