
Trabalhadores rurais participaram de uma manifestação nesta quinta-feira (21) em frente à sede administrativa do governo de Santa Catarina, na SC-401, em Florianópolis. O encontro reuniu cerca de 1,5 mil pessoas, de acordo com José Walter Dresch, presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Santa Catarina (Fetaesc).
O protesto, chamado de Grito da Terra, cobrou respostas do governo sobre reinvindicações em áreas como infraestrutura, saúde e educação. No último dia 5, um documento com essas demandas havia sido entregue por representantes rurais ao governador.
Entre os pedidos dos agricultores estão melhorias na segurança rural, na rede elétrica, nos sinais de telefone e internet e na educação no campo, assim como a revitalização do serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).
Na manhã desta quinta (21), uma comitiva de trabalhadores foi recebida para uma reunião na Casa Civil. Depois, por volta das 11h15, o governador do estado, Raimundo Colombo, foi até o até o local da manifestação e falou com os trabalhadores.
“Recebemos caravanas de agricultores de 201 municípios catarinenses. Tivemos respostas positivas, com o encaminhamento de questões como segurança rural, regularização fundiária, substituição de redes elétricas”, afirmou Dresch.
“A questão das creches ficou pendente porque é de competência dos municípios. Mas tivemos a garantia de sentarmos juntos novamente para resolver as outras questões, a partir do início de junho”, disse o presidente da Fetaesc.
Segundo afirmou Colombo, as reivindicações têm "bom senso". "São problemas reais, como energia elétrica, estradas, apoio do dia a dia, incentivo à produção e manutenção das famílias no campo”, afirmou o governador. “Muitas coisas a gente já conseguiu fazer, outras vamos dar mais agilidade neste ano”, declarou o governador.
Após as 14h, os trabalhadores começaram a voltar para suas cidades de origem, segundo a Fetaesc.