Fornecedores de 31 empresas farmacêuticas participaram do pregão realizado pela prefeitura para aquisição de 366 itens de medicamentos. Os lances de preços ocorreram durante toda a quarta-feira (15) e antes, na terça, houve a conferência dos documentos de habilitação de cada fornecedor. O total dos preços alcançados somou R$ 6 milhões.
O pregão é uma espécie de leilão ao contrário em que a prefeitura anuncia os produtos que deseja comprar e as empresas interessadas apresentam o menor preço possível. No caso dos medicamentos, que são comprados por unidade, décimos de centavos podem fazer uma grande diferença. Só em Omeprazol, por exemplo, foram adquiridos dois milhões de comprimidos. “No medicamento Digoxina, para uma compra de 240 mil comprimidos o preço inicial por unidade era de 0,0643 centavos de Real, mas houve uma oferta por 0,0325, resultando numa economia, para o município, de R$ 7,6 mil”, exemplifica o pregoeiro da prefeitura Mauro Siqueira Ramos.
No caso do pregão realizado na quarta-feira (15), ocorre um registro de preços, ou seja, as empresas vencedoras comprometem-se a manter o preço do produto durante doze meses. Ao longo desse período fornecem os medicamentos, conforme a solicitação e necessidade do município até atingir o limite de compra.
Nilson Cabral, técnico de compras da secretaria de Saúde, explica que, dos 366 tipos de medicamentos solicitados no pregão, foram adquiridos 336, pois não houve oferta ou o produto oferecido era incompatível com o solicitado em 30 casos. “Nesse pregão foram registrados os preços de remédios da farmácia básica, de assistência social e também de processos judiciais”, observa. Segundo, Cabral, a estimativa inicial da secretaria era de um custo de aproximadamente R$ 15 milhões, mas, com o sistema de pregão o valor caiu para menos da metade.