Concessionária se compromete a agilizar
licenciamento para Trem do Contestado
O aceleramento do processo de licenciamento ambiental para recuperação do trecho entre Mafra e Porto União, pela concessionária da malha ferroviária da região Sul, Rumo/ALL, deve ser decisiva para viabilizar o funcionamento do Trem do Contestado, projeto turístico previsto para um percurso de 12,6 quilômetros entre Três Barras e o distrito de Marcílio Dias, em Canoinhas. O pedido de licenciamento já está no Ibama, que notificou a Rumo/ALL para apresentar informações e documentos complementar. A empresa se comprometeu com o deputado Antonio Aguiar (PMDB) a informar, nas próximas semanas, o cronograma de trabalhos para a solução do impasse.
Aguiar solicitou audiência realizada quarta-feira (8) no Ibama, com as partes envolvidas no projeto turístico e na questão do licenciamento. O responsável pelas relações institucionais da Rumo / ALL Daniel Rossi cogitou, durante o encontro, a possibilidade de o trecho ser devolvido à União, mas o superintende de Segurança, Patrimônio e Meio Ambiente da empresa, Evandro Abreu de Souza, reafirmou a disposição de acelerar o processo de licenciamento para recuperar o trecho de 240 quilômetros. Com essa decisão, conforme o diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama Thomaz de Toledo, o trecho para exploração do Trem do Contestado já será beneficiado. Além disso, os responsáveis pelo projeto turístico desenvolvido no âmbito da Associação dos Municípios do Planalto Norte (AmplaNorte) já viabilizaram a anuência para a iniciativa junto a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma) e Instituto Chico Mendes (ICM-Bio).
A audiência contou também com representantes da ANTT e do DNIT, bem como da Secretaria de Estado da Articulação Nacional. O coordenador do projeto do Trem do Contestado Cláudio Hoppe fez uma apresentação sobre o estado de conservação do trecho pretendido e criticou o descaso da concessionária para com a ferrovia. Ele afirmou que o consórcio em fase de formalização na AmplaNorte, com participações das prefeituras de Três Barras e Canoinhas, já viabilizou uma locomotiva a vapor e vagões de passageiros com a unidade de Rio Negrinho da Associação Brasileira de Patrimônio Ferroviário, que irá operar o trem. Além disso, estão garantidos cinco funcionários para cuidar do percurso a ser explorado, igual número ao da equipe que a ALL dispõe para hoje conservar o trecho de 240 quilômetros. “Acreditamos que há condições de viabilizar nosso trem turístico até o final do ano”, afirma Hoppe.
Aguiar explicou que a região tem laços históricos com a ferrovia e cobra o funcionamento do trem, ao menos para fins turísticos. Ele também é defensor da valorização do Planalto Norte como alternativa para o traçado da Ferrovia do Frango, do oeste ao litoral. “Acreditamos na seriedade do compromisso assumido pela Rumo/ALL e vamos seguir acompanhando o processo”, avisou o líder da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa. Ele também adiantou que pretende mobilizar lideranças do Estado no Congresso para pressionar a concessionária, que tem o compromisso de recuperar o trecho entre Mafra e Porto União, ainda que não pretenda promover sua exploração comercial.
O aceleramento do processo de licenciamento ambiental para recuperação do trecho entre Mafra e Porto União, pela concessionária da malha ferroviária da região Sul, Rumo/ALL, deve ser decisiva para viabilizar o funcionamento do Trem do Contestado, projeto turístico previsto para um percurso de 12,6 quilômetros entre Três Barras e o distrito de Marcílio Dias, em Canoinhas. O pedido de licenciamento já está no Ibama, que notificou a Rumo/ALL para apresentar informações e documentos complementar. A empresa se comprometeu com o deputado Antonio Aguiar (PMDB) a informar, nas próximas semanas, o cronograma de trabalhos para a solução do impasse.
Aguiar solicitou audiência realizada quarta-feira (8) no Ibama, com as partes envolvidas no projeto turístico e na questão do licenciamento. O responsável pelas relações institucionais da Rumo / ALL Daniel Rossi cogitou, durante o encontro, a possibilidade de o trecho ser devolvido à União, mas o superintende de Segurança, Patrimônio e Meio Ambiente da empresa, Evandro Abreu de Souza, reafirmou a disposição de acelerar o processo de licenciamento para recuperar o trecho de 240 quilômetros. Com essa decisão, conforme o diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama Thomaz de Toledo, o trecho para exploração do Trem do Contestado já será beneficiado. Além disso, os responsáveis pelo projeto turístico desenvolvido no âmbito da Associação dos Municípios do Planalto Norte (AmplaNorte) já viabilizaram a anuência para a iniciativa junto a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma) e Instituto Chico Mendes (ICM-Bio).
A audiência contou também com representantes da ANTT e do DNIT, bem como da Secretaria de Estado da Articulação Nacional. O coordenador do projeto do Trem do Contestado Cláudio Hoppe fez uma apresentação sobre o estado de conservação do trecho pretendido e criticou o descaso da concessionária para com a ferrovia. Ele afirmou que o consórcio em fase de formalização na AmplaNorte, com participações das prefeituras de Três Barras e Canoinhas, já viabilizou uma locomotiva a vapor e vagões de passageiros com a unidade de Rio Negrinho da Associação Brasileira de Patrimônio Ferroviário, que irá operar o trem. Além disso, estão garantidos cinco funcionários para cuidar do percurso a ser explorado, igual número ao da equipe que a ALL dispõe para hoje conservar o trecho de 240 quilômetros. “Acreditamos que há condições de viabilizar nosso trem turístico até o final do ano”, afirma Hoppe.
Aguiar explicou que a região tem laços históricos com a ferrovia e cobra o funcionamento do trem, ao menos para fins turísticos. Ele também é defensor da valorização do Planalto Norte como alternativa para o traçado da Ferrovia do Frango, do oeste ao litoral. “Acreditamos na seriedade do compromisso assumido pela Rumo/ALL e vamos seguir acompanhando o processo”, avisou o líder da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa. Ele também adiantou que pretende mobilizar lideranças do Estado no Congresso para pressionar a concessionária, que tem o compromisso de recuperar o trecho entre Mafra e Porto União, ainda que não pretenda promover sua exploração comercial.