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Secretaria da Saúde vai orientar moradores sobre a transmissão de raiva por morcegos

Segunda, 30 de março de 2015

 

Agentes comunitários de saúde das regiões Norte e Oeste de Joinville participaram de capacitação sobre os perigos da transmissão da raiva por morcegos. A ação é emergencial e foi motivada após o registro de um caso positivo registrado em Joinville.  Para monitorar e evitar a proliferação serão realizadas visitas em todos os estabelecimentos em um raio de 1 km em torno do endereço identificado.   

Nas vistorias que começam no dia 1º de abril, quarta-feira, os agentes vão percorrer as casas para investigar e orientar os moradores a respeito dos perigos de transmissão da doença. “Os técnicos estarão capacitados a tirar todas as dúvidas e a orientar os procedimentos caso constatem a presença de morcegos”, diz Jaime de Matos Júnior, médico veterinário da Vigilância Ambiental.

Jaime ministrou a capacitação durante a manhã desta segunda-feira (30), na sede do Centro XV, no bairro Glória, para um grupo de 23 agentes comunitários.

Perigos de transmissão

Todos os tipos de morcegos podem transmitir doenças, porém não se deve exterminá-los sumariamente, o que causaria um desequilíbrio no meio ambiente. Os morcegos têm um papel ecológico importante como predadores primários de um número grande de insetos voadores noturnos, inclusive de pragas que causam problemas à agricultura.

A transmissão de doenças a seres humanos por morcegos não é frequente e pode ser evitada. As principais doenças que os morcegos podem transmitir são a raiva, a histoplasmose e a salmonelose. 

Como todos os mamíferos, alguns morcegos contraem raiva. Com exceção dos morcegos  hematófagos (morcegos "vampiros"), os morcegos, mesmo raivosos, não costumam morder. Quando mordem, é por autodefesa, quando se tenta pegá-los. 

“Qualquer morcego ou outro animal silvestre que se deixe capturar deve ser suspeito de estar doente, de modo que só um especialista deve pegá-lo, sob condições apropriadas”, alerta Jaime de Matos. 

A ameaça de raiva praticamente não existe para as pessoas que vacinam seus animais domésticos, como cachorros e gatos, e evitam lidar com animais que não conhecem. Quando se consideram os morcegos hematófagos, o risco de transmissão de raiva é maior.

Ao ter conhecimento da presença de morcegos na região, previna-se iluminando áreas externas às residências; colocando telas em janelas e aberturas; fechando passagens para porões, forros, sótãos ou outros cômodos pouco utilizados, onde morcegos possam se alojar.

Se existem morcegos alojados, isole o cômodo, se possível. Entre em contato com a Vigilância Ambiental e solicite vistoria técnica do local e das imediações. Em casos onde se tem conhecimento ou se suspeita que houve contato de pessoas com morcegos, consulte um médico ou o órgão oficial de controle da raiva.



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