Atleta que já defendeu o São Bento agora está no Japão

Sabiá como é conhecido nos meios esportivos quer permanecer por mais cinco temporadas

Sabiá atua como atacante (Foto Pedro Skiba/Evolução)

São Bento – Vilmar da Cunha Rodrigues (Sábia) natural de Porto União, iniciou na escolinha do Iguaçu. Nascido em 2 de novembro de 1982, com 16 anos saiu procurando oportunidade para jogar futebol. Foi para a escolinha em Curitiba, depois Joinville, com 21 anos transferiu-se para São Bento do Sul para jogar pelo São Bento Esporte Clube ponde permaneceu apenas uma temporada, transferindo-se para o Malutron em Curitiba/PR. Lá ficou seis meses sendo transferido para o Metropolitano de Blumenau. Em 2005 defendeu o Guarani de Palhoça, e em 2006 jogou pelo Juventus de Jaraguá do Sul.  No meio do ano foi para à Austria, onde permaneceu por três anos e meio e após transferiu-se para a Suíça. De lá foi para o Japão onde ficou até dezembro de 2014.  Casou-se em São Bento do Sul, com Fabiana Veiga. Possui três filhas de origem brasileira, (Caroline 13), Sarah (4) natural da Áustria, e Sabrine (1,5), nascida no Japão.

No Japão  jogou pela Tochigi (dois anos), da cidade de Utsunomyia, equipe  da segunda divisão , cuja cidade possui 500 mil habitantes. Em  férias no Brasil, fez uma visita em nossa redação. Contou que em 2014 disputou o campeonato Japonês segunda divisão, conseguindo o acesso para a primeira divisão. Sabiá que atua como atacante, aguarda agora contato de seu procurador para renovação ou contrato com nova equipe. Sabiá conta que a torcida é bastante fanática com  média de 15 mil torcedores em cada partida. Sua primeira filha que foi alfabetizada na Áustria, já aprendeu também a falar japonês, e alemão. Conta que a estrutura profissional é bastante avançada com apoio para o estudo dos filhos e toda a assistência necessária, como seguro, assistência médica e outros. Interprete nos treinamentos e fora de campo. Os salários pagos rigorosamente em dia com depósito direto em conta, além dos valores serem bem superiores aos da média brasileira. O marketing dos clubes não sofre concorrência com a pirataria. Todos os valores arrecadados vão diretamente para o Clube. A torcida é fiel e vibra com o time. Não existem vaias mas sim apoio seja qual for o resultado. Não teve nenhum problema de adaptação, pois desde que saiu daqui foi acompanhado pela família. De início morou em apartamento e agora em casa cedida pelo Clube. Pela sua vontade pretende permanecer por lá por mais uns cinco anos e completar  seu pé de meia, adquirindo inclusive mais imóveis em São Bento do Sul. Acrescenta que uma das coisas que chama muito a atenção no Japão é a educação do povo e o respeito dos torcedores.