O pai acusado de estuprar duas filhas e gerar três filhos com cada uma delas em Rio Negrinho, no Planalto Norte de Santa Catarina, prestoudepoimento em juízo nesta quarta-feira.
A audiência de instrução e julgamento do caso começou às 14 horas e só terminou no final da tarde. De acordo com a juíza Monike Silva Pôvoas, o réu admitiu em parte os fatos narrados na denúncia feita pelo Ministério Público.
Os conselheiros tutelares que prestaram atendimento à família e os policiais que fizeram a prisão do suspeito também foram ouvidos como testemunhas. As duas irmãs que foram vítimas, não prestaram depoimento porque não moram mais em Rio Negrinho.
Elas serão ouvidas por carta precatória na cidade onde estão morando com familiares. Após colher todos os depoimentos, a juíza determinará a sentença.
O acusado foi preso em flagrante na madrugada de 11 de junho do ano passado e teve a prisão preventiva decretada após confessar o crime, em depoimento ao delegado Thiago de Freitas Nogueira.
O homem permanece preso no Presídio Regional de Mafra, aguardando o julgamento. Ele foi indiciado pelos crimes de estupro contra vulnerável, com os agravantes de tortura e coação no curso do processo.
Ao longo do processo, a defesa tentou alegar insanidade mental, mas um laudo psiquiátrico indicou que o acusado apresentava capacidade para compreender os atos praticados por ele. A defesa também tenta anular o delito de coação, que já teria prescrito, para reduzir a pena.