Há dias, um bando entrou em uma escola e massacrou mais de 100 crianças no Paquistão. CEM CRIANÇAS! Que tipo de pessoa faz uma coisa dessas?
Pessoas que veêm escolas como uma das formas mais eficazes de evitar que jovens sejam recrutados para uma vida de violência. Além de ser o melhor antídoto contra a pobreza, a educação é uma das melhores táticas antiterroristas: ajuda crianças a sair do desespero e a aproveitar oportunidades. Vamos responder a esta tragédia com um pedido global, em massa, para colocarmos todas as crianças na escola.
Nossos governos prometeram matricular todas as crianças, do mundo inteiro, até o fim de 2015. Vamos tornar isso realidade agora mesmo, no Paquistão e em outros países.
Quando Malala, uma garota de apenas 15 anos de idade, foi baleada pelo Talibã, quase 1 milhão de pessoas pediram ao governo paquistanês para realizar seu sonho em prol da educação para todos. Gordon Brown entregou nossa petição diretamente ao presidente do país, que a assinou e anunciou um programa de bolsas de estudo para 3 milhões de crianças.
Entretanto, 5,5 milhões de crianças ainda estão fora das escolas no Paquistão e mais de 58 milhões não estudam em todo o mundo. O movimento para colocar crianças nas escolas está estagnado desde 2010, especialmente em áreas de conflito como Peshawar. Precisamos de apenas 6 bilhões de dólares para financiar educação para todas as crianças do mundo pela primeira vez na história! Se redirecionarmos parte das doações feitas anualmente para causas variadas, alcançaríamos esse valor tranquilamente.
O assassinato em Peshawar foi um ataque direto contra os filhos de soldados paquistaneses. Enfrentar o Talibã, reconquistar a confiança de pais na segurança das escolas e assegurar que o governo mantenha-se firme serão lutas nessa batalha. Mas se não fizermos nada, os poucos extremistas ganham e todas as crianças perdem. Um enorme pedido global pode ajudar a assegurar que as crianças carreguem livros em vez de armas. Peçamos as bênçãos de Cristo que renascerá. Feliz Natal e bom 2015.