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Grupo protesta contra aumento da passagem de ônibus em Florianópolis

Quarta, 14 de janeiro de 2015

 

Manifestantes fazem passeata pelas ruas do Centro da Capital

 
 
 
 
 
Grupo protesta contra aumento da passagem de ônibus em Florianópolis Marco Favero/Agencia RBS
Manifestantes queimaram catraca para simbolizar o protesto contra aumento da tarifaFoto: Marco Favero / Agencia RBS

Manifestantes protestaram na tarde desta terça-feira contra o aumento da passagem de ônibus em Florianópolis. O grupo — cerca de 150 pessoas no início, segundo a Polícia Militar — se reuniu às 17h próximo ao Terminal de Integração do Centro (Ticen). O protesto foi organizado pelo Movimento Passe Livre em um evento no Facebook

Depois de queimar uma catraca colocada ao lado de bonecos representando o prefeito Cesar Souza Júnior e o governador Raimundo Colombo, o grupo saiu do Ticen por volta das 18h20min, em passeata pelas ruas do Centro. O destino era a Casa d'Agronômica, residência oficial do governador.

Com gritos de guerra e bandeiras e cartazes estendidos, a primeira parada foi na prefeitura, onde o boneco do prefeito foi queimado diante das escadarias do prédio. Em seguida, os manifestantes partiram para a Avenida Hercílio Luz e, já com número maior de adeptos (cerca de 300 pessoas), seguiram pelas avenidas Mauro Ramos e Beira-Mar Norte, onde ocuparam as pistas sentido ao Norte da Ilha de SC. Os manifestantes sentaram nas pistas da Beira-Mar durante cerca de 15 minutos. 

Por volta das 20h, o grupo alcançou a Casa d'Agronômica, onde ficou também por cerca de 15 minutos. Depois, descumprindo o acordo inicial de encerrar o ato ali, conforme a PM, foram para o Terminal de Integração da Trindade (Titri) promover o "catracaço" — pular as catracas do terminal e usar o transporte coletivo sem pagar. No caminho, o movimento anunciou um novo protesto para a próxima sexta-feira, às 17h, no Ticen. 

No Titri, as equipes do Tático e da Tropa de Choque da PM aguardavam os manifestantes, mas não houve confronto. O ato terminou com mais gritos de guerra e cartazes estendidos, além da divulgação de uma assembleia que ocorre nesta quarta-feira, às 19h na UFSC, para discutir novos protestos do Movimento Passe Livre.

— O objetivo é pressionar e fazer a prefeitura abrir um diálogo, para que ela ouça a gente e baixe a tarifa. Até o momento não houve contato conosco — afirma Tiago de Azevedo, um dos militantes do Passe Livre que estava liderando o protesto na tarde desta terça-feira.



Desde a meia noite de domingo, o passageiro de ônibus da Capital paga R$ 2,98 usando o cartão (antes era R$ 2,58) e R$ 3,10 no dinheiro (antes era R$ 2,75). O aumento foi anunciado pela Secretaria de Mobilidade na tarde desta sexta-feira. Preço do combustível, carroceria, custo da mão de obra e Índice geral de preços (IGP) são os fatores que puxaram o preço para cima, com elevação de 15%

— Com a entrada do consórcio nada melhorou, apenas piorou. O problema com o intermunicipal é ainda maior. Quem precisou do transporte coletivo no fim de ano pode perceber o caos que passamos. A empresa visa o lucro, mas transporte público é um serviço essencial para os cidadãos e para o desenvolvimento da sociedade. Na verdade, são interesses opostos — disse Victor Khaled, militante do Passe Livre, em entrevista nesta segunda-feira. 

Veja fotos do protesto:
 


Protesto contra aumento da passagem de ônibus de FlorianópolisManifestantes tomam parte da Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis
Foto: Victor Pereira/Agência RBS

Justificativas

O advogado do Consórcio Fênix, Anderson Nazário, explicou nesta segunda-feira que para se chegar nos novos valores foram feito cálculos decorrentes da manutenção de 414 cobradores, que não estavam previstos no edital e ficaram nos cargos por decisão da Justiça do Trabalho. Também foram aplicados os quatro índices contratuais de reajuste (variação dos valores dos combustíveis, das carrocerias, da mão-de-obra e o IGP), em total de 7,14%. 

— Caso não houvesse determinação do Tribunal Regional do Trabalho em manter os 414 postos de trabalho, o reajuste seria de 7,14%, um dos menores do Brasil — ponderou Nazário. 

Ele acrescentou que, independente dos valores, usuários do transporte coletivo e de veículos particulares são reféns da falta de mobilidade:

— Isso não deve mudar enquanto não forem implantados corredores exclusivos para os ônibus, ainda que apenas nos principais gargalos da cidade.



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