Foi concluída na sexta-feira, 05, as vistorias em casas e locais com possíveis focos de larvas do mosquito transmissor da dengue. A ação foi encabeçada por Agentes do Programa de Combate à Dengue de São Bento do Sul e visou coletar informações que serão implantadas no Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde.
Segundo a diretora do Centro de Vigilância em Saúde, CVS, Luciane Scatolon, cerca de duas mil residências foram vistoriadas. “Após o levantamento rápido do índice realizado pelos agentes da dengue, foram encontradas 491 larvas, não sendo Aedes aegypti nem Aedes albopictus”, explica. Além da dengue, o trabalho serviu também para controle e monitoramento contra a febre chikungunya, doença importada de países tropicais e que tem sintomas semelhantes aos da dengue, porém mais intensos.
Ainda segundo Luciane, o levantamento também é importante ferramenta de mobilização. ”Com esses dados em mãos, conseguiremos definir novas estratégias de prevenção e controle, além de ampliar as existentes”, frisa. “O importante é a conscientização das pessoas e que elas continuem mantendo seus terrenos limpos e evitem locais com água parada, onde os mosquitos transmissores se reproduzem”, completa.
Números no Estado - Santa Catarina registrou apenas um caso importado da Febre Chikungunya no município de Itajaí. Foi de uma pessoa que se infectou durante viagem ao município de Feira de Santana, na Bahia. Os principais sintomas da Chikungunya são febre de início repentino e dores intensas nas articulações dos pés e das mãos (dedos, tornozelos e pulsos). Pode ocorrer, ainda, dor de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele. Em relação ao Aedes aegypti, Santa Catarina registrou, até novembro desse ano, 4.863 focos do mosquito, a maioria no município de Chapecó (2.465).