A secretaria de Educação já garantiu a aquisição de alimentos para as escolas e centros de educação infantis municipais para 2015. A licitação foi realizada há poucos dias e cerca de R$ 1,8 milhão foi aplicado. Além disso, em outubro, R$ 766,5 mil foram investidos em produtos hortifrutigranjeiros.
E, para garantir que a alimentação escolar de boa qualidade chegue até os pratos dos alunos, uma equipe de nutricionistas da secretaria elabora o cardápio. Tudo é levado em consideração, como a faixa etária dos alunos de cada escola, se o ensino é em período integral ou parcial, ou ainda quais as épocas de colheita de algumas hortaliças e legumes, além do valor nutricional dos itens a comporem o cardápio do dia.
Na licitação realizada na semana passada, mais de 70 itens foram adquiridos. As empresas apresentaram amostras dos produtos, sendo alguns dos itens testados pelas nutricionistas como, por exemplo, feijão, leite, carnes bovinas, suína e peixe. Após a definição dos fornecedores, a entrega dos alimentos é destinada à central de distribuição da alimentação escolar, conforme solicitação da secretaria de Educação.
Já nas escolas, as responsáveis pelo recebimento das mercadorias são as diretoras e as auxiliares de serviços gerais. Elas fazem a conferência dos itens que vão compor o cardápio. Além disso, existem controles de estoque nas unidades, de forma a evitar que produtos passem do prazo de validade.
O controle de estoque na central de distribuição é realizado pela secretaria de Educação, através de programa, onde são lançadas todas as entradas e saídas de alimentos. A entrega dos alimentos às escolas é feita pelo caminhão da alimentação escolar. “Existe uma logística para que todas as unidades escolares recebam os alimentos uma vez ao mês”, explica a secretária Alcione Hinke.
Novas receitas – Quando há a introdução de uma nova preparação no cardápio, a receita é testada pelo setor de alimentação escolar e só então repassada às cozinheiras. Depois disso, então são feitos treinamentos com as cozinheiras para repassar as técnicas e formas corretas de preparo. Tudo acompanhado de perto pelas nutricionistas da secretaria de Educação, Liliane Grein e Maristela Kotovicz, juntamente com a coordenadora de setor, Tatiane Ribeiro.
A secretaria ainda possui um levantamento sobre a adesão dos alunos à alimentação escolar. Nas escolas municipais, mais de 70% dos estudantes comem e na educação infantil, há 100% de adesão. “Ainda, anualmente, é feita a avaliação nutricional dos alunos, em parceria com os professores de educação física, verificando peso, estatura e IMC”, conta a secretária.
Produtos especiais – Para casos onde existam alunos com algum tipo de restrição alimentar, como intolerância à lactose, é feita a compra de produtos diferenciados. Isso vale também para quem tem doença celíaca (sensibilidade ao glúten) ou diabetes. “Nada é feito ou servido às crianças sem o devido acompanhamento nutricional”, garante Alcione.