São Bento - Duas missões empresariais estrangeiras estão na região para conhecer o potencial moveleiro e iniciar negociações com as indústrias. O grupo de compradores da Colômbia busca fornecedores de salas de jantar, home theaters, dormitórios, estofados e móveis infantis. O país andino é um dos mais atrativos mercados para o setor na América.
A missão colombiana é formada por lojistas e distribuidores, incluindo empresário que atua com e-commerce em quatro países do continente. Após realizar rodadas de negócios em São Paulo, na terça-feira os visitantes conheceram as lojas de móveis da Weihermann e da Serraltense e ainda a estrutura do Senai. Na quarta-feira os lojistas fizeram visitas técnicas às empresas Seiva, Artefama e Rudnick de São Bento do Sul e Caftor de Rio Negrinho.
A vinda da missão empresarial integra o programa de prospecção de mercado para a internacionalização de empresas do setor de móveis e madeira, promovido pelo Centro Internacional de Negócios da Fiesc – Federação das Indústrias de Santa Catarina. O Sindusmobil – Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul também esteve envolvido com a organização receptiva dos lojistas.
MISSÃO ARGENTINA
Realizada na terça-feira, a missão argentina formada por empresários da província de Corrientes, que possui um polo florestal formado por 500 mil hectares reflorestados e 15 milhões de toneladas anuais de madeira, principalmente pinus. O objetivo era conhecer as necessidades das indústrias da região e apresentar o potencial de fornecimento de madeira e complementos. Os empresários estavam liderados pelo ministro da Indústria, Trabalho e Comércio de Corrientes, Ignacio Osella.
Em reunião no Sindusmobil, os empresários realizam os primeiros contatos com os moveleiros locais. Visitas à Prefeitura Municipal de São Bento do Sul, ao Senai e algumas empresas da região complementaram a visita. O vice-presidente da Fiesc propôs organizar para o início do próximo ano, através da instituição, uma visita de empresários locais para conhecer a potencialidade de Corrientes. “Como existe a possibilidade de falta de madeira no Brasil a partir de 2025, precisamos estudar novos mercados fornecedores”, disse Arnaldo Huebl.