
O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira (27) os primeiros nomes de ministros da equipe do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff – Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central, cargo com status de ministro.
Durante o período de transição, Levy e Barbosa usarão gabinetes no Palácio do Planalto.
Eles já se reuniram com a presidente Dilma Rousseff e vão trabalhar na montagem de um plano de ajuste da economia.
Veja abaixo a repercussão do anúncio na imprensa internacional:

'Financial Times'
A versão online da publicação destacou que a formação de economista de Levy na Universidade de Chicago e a tentativa da presidente Dilma Rousseff de domar a inflação e equilibrar o orçamento do governo. "A escolha de Levy e sua equipe econômica é potencialmente a mudança mais importante para a economia brasileira desde que Dilma Rousseff assumiu a presidência no lugar de seu predecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2011", publicou o jornal.Leia aqui.
'Bloomberg'
A rede de notícias publicou em sua versão online que a escolha de Levy na Fazenda é uma tentativa de evitar que o Brasil perca o grau de investimento devido ao baixo crescimento e o aumento do rombo nas finanças públicas. O veículo destacou que Levy ajudou a pagar a dívida do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI) quando ele ocupava o cargo de secretário nacional do Tesouro, entre 2003 e 2006. Leia aqui.
'The Wall Street Journal'
O jornal noticiou em seu site a nomeação dos novos ministros, apontando que a equipe "enfrentará uma enorme tarefa de impulsionar o crescimento econômico, o combate à inflação e recuperar a credibilidade do país nos mercados financeiros". "A nova equipe enfrenta múltiplos desafios. Economistas esperam que o produto interno bruto do Brasil para crescer por uns míseros 0,2% este ano, depois de mergulhar em recessão no primeiro semestre", diz o veículo.