Lucidez com elegância
Por Flavia Castro (empresária - Florianópolis)
Nasci e cresci numa família de “direita”, cresci fiz comunicação social e amigos de “esquerda”. Tio Claudio me apelidou de “Murinho” quando criança, sempre custei a me decidir de que lado ficar pra não desagradar os que gosto. Costumo até hoje ouvir um lado, tentar entender o outro e chegar a uma conclusão conciliatória. Assim sigo com facilidade de me relacionar, e dificuldade de me posicionar… Acho incrível essa certeza que as pessoas tem num candidato ou no outro. Eu acho defeitos e qualidades potenciais em ambos. Mas no meio de tantas dúvidas, observando o comportamento da massa, amigos e colegas, e diante da necessidade de escolher dois dígitos, me é inevitável expor alguns FATOS:
- ainda existem pessoas que repetem o que é dito na Globo, Veja, Folha, Piauí, Caros Amigos, como verdade absoluta, e elas realmente acreditam nisso;
- os veículos de comunicação, assim como os bancos são empresas como outras quaisquer que precisam de receita e visam o lucro;
- as empresas realmente sociais, não costumam fazer publicidade deste tema;
- empresários que vão mal, geralmente colocam a culpa pelo seu insucesso no governo;
- pessoas que se dizem inteligentes propagam informações nas redes sociais sem pesquisar ou ao menos verificar a veracidade do que está sendo dito;
- muitos exigem dos políticos uma lisura e uma conduta que não costumam praticar com seus vizinhos, colegas de trabalho, filhos e muito menos com os mais carentes;
- grande parte dos que condenam dar dinheiro aos pobres nunca chegaram perto da miséria;
- é importante ter orgulho de termos uma mulher presidente num país machista por essência;
- a alternância faz parte da democracia;
- os eleitores também têm seus interesses próprios;
- sem instituições fortes, estudiosos e pensadores, um país não muda na sua base;
- sem educação não existe mudança;
- ainda somos um país cheio de preconceitos.
- o brasileiro não costuma olhar pro seu próprio umbigo!