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Família de Eduardo Campos prometeu vitória para Aécio Neves, mas Dilma Rousseff venceu

Terça, 28 de outubro de 2014

Família de Eduardo Campos prometeu vitória para Aécio Neves, mas Dilma Rousseff venceu com larga margem no Estado

Brasil Econômico

O PSB do ex-governador Eduardo Campos fica enfraquecido em Pernambuco depois da vitória expressiva da presidenta Dilma Rousseff, no último domingo (26), no Estado. No primeiro turno, o partido comemorou a eleição de Paulo Câmara ao governo e de Fernando Bezerra ao Senado. Ambos estavam bem atrás quando Campos ainda era vivo e viraram a disputa de forma surpreendente. A derrota do PT no dia 6 foi enorme. O partido não conseguiu eleger sequer um deputado federal. Com o apoio da família Campos, Aécio Neves considerava Pernambuco um Estado fundamental para fincar um pé no Nordeste, maior reduto de Dilma. A estratégia foi fragorosamente derrotada. Dilma venceu Aécio no Estado por 71% a 29%. Em Recife, a petista alcançou 60% contra 40% do candidato tucano.

Facebook/Reprodução
Marília Arraes se fortaleceu com a vitória de Dilma Rousseff em Pernambuco

 

Com esse resultado, emerge uma nova líder no PSB: a vereadora recifense Marília Arraes. Também neta do ex-governador Miguel Arraes, Marília rompeu com o primo Eduardo, pouco antes de sua morte, em agosto. Ela havia se rebelado contra a indicação do novo líder da Juventude do PSB em Pernambuco, João Campos, filho de Eduardo. E retirou sua candidatura à Câmara dos Deputados pelo partido.

Mais: 2º turno testa força do PSB e da família de Campos em Pernambuco

Marília, então, passou a apoiar Dilma e Armando Monteiro (PTB) ao governo de Pernambucano. Depois da morte de Eduardo, foi impedida por familiares do ex-governador de participar até de seu velório. Com a eleição de Paulo Câmara (PSB) ao governo, ficou isolada. Agora com a vitória de Dilma, Marília ganhou força. Foi ovacionada por petistas na festa da vitória, no Marco Zero de Recife, anteontem. Passa a ser o nome do PSB local com mais trânsito com Dilma e os petistas.

Feldman defende “concertação” após “desconstrução”

O ex-deputado federal Walter Feldman (PSB-SP), um dos líderes da Rede mais ligado a Marina atualmente, acredita que a presidenta Dilma deve procurar a oposição para fazer um grande pacto pelo País. Seria uma forma de diminuir as tensões provocadas pela disputa eleitoral. Marineiros e aecistas reclamaram de terem sofrido um processo de “desconstrução” durante a campanha. Ele compara com a “Concertación” chilena, união de partidos de esquerda com a democracia cristã que foi formada para defender o fim da ditadura Augusto Pinochet, em um plebiscito em 1988. O grupo elegeu quatro dos cinco últimos presidentes.

Com desfalques

Segundo Feldman, a Rede deve retomar a coleta de assinatura agora e, assim que conseguir o número necessário para ser legalizada pelo TSE, deixará o PSB, partido que abrigou a maioria de seus militantes. Ele admitiu que o apoio dado por Marina a Aécio fez com que o grupo perdesse parte dos integrantes.

O efeito Xico Sá nos cinemas

A cena se tornou comum nos cinemas paulistanos durante a edição deste ano da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Quando passa o comercial da Folha de S.Paulo – em que é dito que o jornal tem suas opiniões, mas “sempre publica opiniões divergentes” – algum gaiato ironiza o que é dito e provoca risos na plateia. Recentemente, o colunista Xico Sá se demitiu da Folha depois de a direção de redação vetar um artigo em que ele fazia críticas à cobertura eleitoral da imprensa e declarava voto em Dilma.

Dilma agradece apoio de jurista

A presidenta Dilma Rousseff, durante a visita ao Tuca, em São Paulo, na semana passada, conversou com o jurista Celso Bandeira de Mello, um dos maiores especialistas do País em Direito Administrativo e Direito Público. Dilma agradeceu o apoio do jurista nesta eleição e na de 2010. Afirmou que tem visto Mello “muito pouco” e sugeriu que ele esteja mais por perto “para conversarmos mais”. Mello é professor emérito da Universidade Católica de São Paulo (PUC).

“Minas realmente falhou com um grande estadista, com uma pessoa que fez um governo maravilhoso. Foi uma surpresa para ele e para todos nós” - Danilo Castro, secretário de governo de Minas na gestão Aécio Neves, sobre a derrota do tucano no Estado. 



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