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Aumentam os votos brancos e nulos nas eleições para governador, senador e presidente em SC

Quarta, 08 de outubro de 2014

 

Percentual chegou a quase 25% na disputa pelo Senado e a 15% para o governo

 
 
 
 
 
Upiara Boschi

 

Um número recorde na história recente chamou atenção na disputa pelo Senado em Santa Catarina. Praticamente um em cada quatro eleitores que compareceram às urnas votaram em branco ou decidiram anular. O percentual somado chegou a 24,7%,  pouco mais de 1 milhão de votos.

Se fossem destinados a um candidato, esses votos seriam suficientes para ser o terceiro lugar na disputa — perdendo apenas para o eleito Dário Berger (PMDB), que fez 1,3 milhão, e para Paulo Bornhausen (PSB), escolhido por 1,17 milhão de pessoas. Milton Mendes (PT), o terceiro colocado, alcançou 428 mil votos. Em 2010, quando havia duas vagas ao Senado em disputa, brancos e nulos ficaram em pouco menos de 20%.

 




A alta rejeição aos candidatos a senador foi o ponto mais explícito de um quadro que é geral. Nas disputas pelo governo do Estado e pela presidência da República, também aumentou o índice de catarinenses que preferiu votar em branco ou anular.

Na corrida pelo governo, vencida em primeiro turno pelo governador reeleito Raimundo Colombo (PSD), os eleitores sem candidato chegaram 15% _ resultado que colaborou na decisão de domingo, por reduzir o número de votos necessários para o segundo turno. Chegaram a 625,1 mil os eleitores que anularam ou votaram em branco para o governo, mais do que os 534,1 mil que escolheram Claudio Vignatti (PT), o terceiro colocado na disputa. Em 2010, os eleitores sem candidato somaram 11%, cerca de 456 mil votos.

Na disputa presidencial, os catarinenses costumam ser significativamente mais decididos. Mesmo assim, também foi registrado um aumento de brancos e nulos. No domingo, 8,6% dos catarinenses não optaram por nenhum dos 11 nomes na disputa. No primeiro turno de 2010, foram 7,1%. Curiosamente, naquela disputa, o percentual de brancos e nulos caiu no segundo turno, quando a briga se limitou a Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB): 5,13%.



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