O prefeito Fernando Tureck participou na tarde desta quarta-feira, 24, da abertura do Encontro Técnico do Projeto de Formação no Atendimento da Criança e do Adolescente com Deficiência e suas Famílias. O objetivo foi a apresentação do mapeamento dos serviços oferecidos pelas redes municipais e estadual em atendimento aos direitos de crianças e adolescentes com deficiência, servindo, ainda, como um espaço para o esclarecimento das dúvidas sobre o tema. O evento aconteceu no auditório da Univille.
Tureck disse que “a acessibilidade não trata somente da instalação de rampas ou corrimões, mas também de oportunizar a participação das pessoas na sociedade”. “Temos que trazer as pessoas para a sociedade de modo a torná-las produtivas”, completou.
O prefeito também citou a recente criação do Centro do Autista, que além de oferecer atendimento especializado e promover a acessibilidade, proporciona atendimento multidisciplinar para as famílias. Profissionais das secretarias de Assistência Social, Saúde e Educação também acompanharam o encontro.
O Promotor de Justiça, José Geraldo Cecchini, frisou que as pessoas com deficiência buscam ser tratados como cidadãos comuns. “Eles não querem ser tratados como coitados ou heróis, apenas querem ter acesso a itens como o lazer, sem precisar se preocupar se haverá um ônibus adaptado para levá-los ou se o local que eles pretendem frequentar dispõe de rampa de acesso”, exemplificou.
O Encontro faz parte da nova rodada do diagnóstico de serviços oferecidos pelas Secretarias do Estado da Educação, Saúde e Assistência Social e pela Fundação Catarinense de Educação Especial a pessoas com deficiência. Os levantamentos se repetirão em todas as circunscrições do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), totalizando 17 eventos.
Promovido pelo MPSC com o intuito de melhorar a prestação de serviço a pessoas com deficiência, o estudo representa uma soma de esforços de diversas instituições do poder público. O Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, CIJ, e o Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos e Terceiro Setor, CDH, estão conduzindo o projeto.
Segundo o Coordenador do CIJ, Promotor de Justiça Marcelo Wegner, depois de finalizados os eventos, o MPSC e as instituições parceiras terão informações mais precisas sobre a rede de atendimento disponível no Estado. "Com estas informações poderemos encaminhar as soluções mais eficazes para criança e adolescentes com deficiência e suas famílias. Além disso, o poder público terá subsídios para propor políticas públicas mais assertivas", explica o promotor.