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Titon decidiu não voltar à presidência da Alesc, afirma advogado

Quinta, 21 de agosto de 2014

 

Político irá focar na campanha de reeleição para deputado estadual.
Retorno a assembleia legislativa foi autorizado em sentença na quarta (20).

 
 
Após o PMDB não ficar há 26 anos à frente da Alesc, Titon assume a presidência do poder (Foto: Agência AL/Divulgação)
Titon irá focar na campanha de reeleição para
deputado estadual (Foto: Agência AL/Divulgação)

O advogado do deputado estadual Romildo Titon (PMDB) afirmou nesta quinta-feira (21) que o parlamentar não irá retornar à presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Segundo Gastão Filho, Titon irá focar os esforços na campanha política de reeleição. 

Titon está afastado da Presidência da Alesc desde o último dia 26 de fevereiro, por decisão do TJSC. O político é um dos 46 indiciados na investigação que resultou na Operação Fundo do Poço

No final da tarde desta quarta-feira (20), o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina aprovou o retorno ao cargo. Na sentença, os desembargadores alegaram que o prazo de 180 dias de afastamento se encerra na próxima terça-feira (26). Desta forma, ele poderia retomar suas atividades frente ao legislativo estadual a partir do dia seguinte, 27 de agosto.

O afastamento, no entanto, não afetou o exercício das funções parlamentares do político no cargo de deputado estadual. "Titon está empenhado na campanha para reeleição, com o apoio político do partido. Ele acredita que os resultados na urna serão ainda melhores do que o último pleito", reiterou Filho. O deputado, no entanto, não quis se pronunciar à reportagem. 

 

A determinação de 180 dias de afastamento foi dada via liminar. A Justiça também determinou a indisponibilidade dos bens do político. O cargo frente à Alesc é exercido interinamente pelo deputado Joarez Ponticelli. Titon é suspeito de integrar o esquema fraudulento que resultou na Operação Fundo do Poço.

Além do deputado, empresários e agentes públicos são suspeitos de integrar um esquema que fraudava procedimentos licitatórios destinados à perfuração de poços artesianos, desviando dinheiro público. A investigação iniciou em 2009 pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

A apuração desencadeou na Operação Fundo do Poço, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em novembro de 2013.

O julgamento de denúncia contra os 46 indiciados na investigação que resultou na Operação Fundo do Poço, entre eles o deputado estadual Romildo Titon, será retomado no próximo dia 3 de setembro. Devido ao atraso na votação das questões preliminares na tarde desta quarta-feira (20), o relator apenas começou a leitura da denúncia.



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