A matéria prima é farta, o problema é a qualidade. Sempre estamos ouvindo xingamentos, descréditos, impropérios e muitos desaforos sobre nossos políticos. Realmente vivenciamos uma safra de muito pouca qualidade e de falta de opções. Diante disto, e quando a oferta é quase maior que a procura, precisamos selecionar, escolher, agir com critério e coerência. Já escrevemos que os partidos são frutos das pessoas, dos políticos, dos interesses pessoais. Me filio neste porque a legenda me dá mais chances. Me penduro naquele porque a chance de obter um emprego é maior. Já ouvimos e achamos de grande sabedoria certa vez: que toda árvore para crescer precisa de adubo, muitas vezes feito de fezes e impurezas que acabam contaminando o produto final. Assim são os políticos que às vezes estão cercados de verdadeiras “tralhas”, mas que servem para adubar suas candidaturas. É por isso que a culpa de quem está no poder é nossa. Não sabemos ou não temos escolhas. Não mantemos a coerência, nos deixamos seduzir por falsos profetas e falsas promessas. Na maioria das vezes pensamos no eu e não no nós. Temos que escolher, selecionar, estudar a vida e o passado dos candidatos. Temos que ter ainda maior cuidado com que vamos tentar reeleger. Será que foi bom para os interesses da coletividade e não apenas no individual? Será que cumpriu as promessas que fez quando se candidatou anteriormente? Qual foi seu comportamento o do coletivo ou o varejista que vive distribuindo subvenções e agradando clubes, e grupos de pessoas? O destino está em nossas mãos, aliás em um dedo apenas. É como puxar um gatilho. Podemos acertar ou errar, mas o importante é mirar bem, concentrar-se e ter certeza que o alvo é o desejado.
(47) 99660-9995
gmail.com