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Os Vereadores Ronei Lovemberger (PSD) e Mauro Dolla (PDT) falaram sobre o problema do atendimento do Banco Caixa Econômica Federal em Rio Negrinho, que se faz provisoriamente em um caminhão instalado na Travessa Theodoro Junctum, no Centro. Ronei e Dolla criticaram demora no retorno do atendimento em sua sede própria e cobram fiscalização no cumprimento da Lei de acessibilidade. Segundo Ronei as pessoas que ficam na fila por horas não merecem esse tratamento. “Quero pedir para a vigilância, os fiscais da Prefeitura que apurem a situação da Caixa Econômica Federal, puramente cumprindo a lei, pois temos um acesso limitado, não existem banheiros e não atinge as normas de atendimento ao público”, disse.
O Gerente Geral da Caixa Econômica Federal, agência Rio Negrinho, Eduardo Jacobi respondeu requerimento solicitado pela Câmara Municipal no mês passado, e que pedia informações sobre o retorno dos trabalhos da agência no local fixo. O retorno será no dia 22 de Setembro de 2014. Na resposta veio a justificativa de que a CEF teve perda total com a enchente do mês de junho e a necessidade de reestudo do ambiente, realização de projetos executivos de elétrica, lógica e nova distribuição do leiaute, bem como a troca dos móveis e equipamentos da agência, impactando num prazo maior de adaptação da unidade.
O Presidente da Câmara Mauro João Dolla falou da resposta ao Requerimento dado pela gerência, no entanto criticou a demora e a falta de acessibilidade e conforto oferecido. “Não retiro uma só palavra do que disse há algumas semanas aqui nessa tribuna. O direito do cidadão está sendo lesado, as contas devem ser pagas em dia. Ou seja, a CEF está ganhando dinheiro normalmente e está desta forma, praticamente inoperante, um total desrespeito com a população”, disse Dolla que pediu direitos iguais, seja para bancos, grandes lojas ou pequenos comerciantes. “Vamos ser justos com nossa população”, continuou.
O Vereador Piska (PSD) também disse que o espaço que a CEF é público e não desembolsa nada para fazer esse uso, enato deveria ter uma fiscalização e exigência no cumprimento da Lei Municipal. Piska também citou um recente projeto que cobra dos vendedores ambulantes a utilização do espaço público e impostos sobre seu trabalho. “Então nada mais justo que cobrar de um banco também, que arrecada normalmente, cobra suas taxas e oferece um serviço de péssima qualidade por causa do espaço”, disse Piska.
“Na cidade, comerciantes são exigidos a todo momento e por se tratar de um banco, não houve qualquer fiscalização para o cumprimento da lei de acessibilidade, espaço etc. Exijo rigidez no cumprimento da Lei, pois o estado de calamidade já passou e o banco não está atendendo com respeito. Ou então poderemos liberar qualquer comerciante a abrir seu comércio sem alvará, licença da vigilância e imune de qualquer fiscalização”, relatou Ronei Lovemberger durante seu pronunciamento na Sessão Ordinária da última segunda-feira, dia 04 de Agosto.