Já sabemos que alguns irão torcer o nariz e não gostar do quês estamos escrevendo. Acontece que o Jornal Evolução há 24 anos nunca deixou de circular sem emitir uma opinião através de seu Editorial, e buscar ou provocar a discussão sobre temas principalmente comunitários. De uma coisa podemos ter certeza, jamais poderemos ser chamados de omissos, aliás até metidos demais, podemos ter pecado por excesso. Sou do tempo em que somar é como multiplicar, crescer, resolver, criar. Então para que dividir ou diminuir. Vemos com certo desapontamento as ações de nossos Clubes de Serviços, Entidades de Classes, Clubes Sociais e até a Câmara de Vereadores. Aceitamos que os Clubes de Serviços não devem se envolver em política partidária, mas tanto Melwin Jhones como Paul Harris, com certeza ficariam mais felizes com ações mais contundentes, pró-ativas, de polítcas públicas. Sim, dizemos políticas públicas, pois Saúde, Educação e Segurança fazem parte desta ações. Portanto a soma destas entidades, até a criação de um Fórum Permanente, envolvendo Rotary’s, Lions, Associação Empresarial, Sindicatos e Câmara de Vereadores poderia resultar em maior poder de reivindicar, pedir, cobrar, pressionar. Por exemplo, no caso da Quimioterapia, benefício não só para cidade mas regional, não se viu um só manifesto destes Clubes e Entidades. Rodovia dos Móveis, Presídio e outras ações, perdem-se
nos discursos e na mão de aproveitadores, políticos sem escrúpulos que lançam mão da coroa e se dizem donos das causas. Escutei que o Rotary de Rio Negrinho se mobilizaria com campanha de outdoors para manifestar seu desagrado com nossos representantes políticos. Não avançou. Também que foi o Rotary de Rio Negrinho que impediu a construção do Presídio naquele Município. Bem, tentaram e conseguiram. Fizeram uma parte. Gente, vamos acordar e justificar nossas ações e não permitir que pessoas desinformadas afirmem que nas reuniões destes clubes quem trabalha é o garçom. Já pertenci ao Lions com muito orgulho e em uma época que nos mobilizávamos, cobrávamos e não dávamos sossego para os Poderes Constituídos e sempre unidos com os demais Clubes. O que pesa nestas reivindicações não é o conteúdo dos ofícios, mas sim o número das assinaturas que os subscrevem. Vamos somar que os benefícios poderão ser repartidos. As causas não tem donos, tem envolvimento e atitudes.