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Campanha de combate às Hepatites Virais

Quinta, 17 de julho de 2014

 

A secretaria de Saúde de São Bento do Sul, através da Vigilância Epidemiológica e com apoio da Gerência de Vigilância das DST/AIDS e Hepatites Virais e da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e Imunização, realizará de 26 de julho a 1º de agosto, uma campanha de mobilização contra as Hepatites Virais.

O cronograma das atividades tem início no dia 26 de julho, o dia “D” (sábado), com a intensificação da vacinação contra a Hepatite B. Neste dia, todas as unidades de Saúde do município estarão abertas das 8 às 17 horas para atendimento das pessoas de 0 a 49 anos de idade que ainda não receberam a vacina, seguindo até o dia 1º de agosto, gratuitamente.

A programação das atividades segue no dia 28 de julho – Dia Mundial de Combate às Hepatites, com orientações sobre saúde, prevenção e diagnóstico. O evento ocorre no Calçadão, das 13 às 16 horas, e contará com a presença das equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária.

No dia 30 de julho, ocorrerá palestra com o tema “Hepatites Virais”, ministrada pela médica hepatologista, Raquel F. L. Garcia. A atividade, voltada aos médicos, enfermeiras e odontólogos, acontecerá das 8 às 11h30, no auditório do Centro de Vigilância à Saúde.

Teste rápido – Durante o período de mobilização, todas as unidades de Saúde estarão realizando o teste rápido, um tipo de exame que, utilizando apenas uma gota de sangue do paciente, permite a detecção da doença. Para isso, pessoas que apresentaram comportamento de risco devem procurar a unidade de Saúde mais próxima para agendamento, onde o mesmo será feito conforme a rotina de cada unidade.

A doença - A hepatite é uma doença grave que ataca o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. Esta inflamação do fígado pode ser causada por diversos motivos, como medicamentos e álcool, ou até de origem autoimune. Quando não é diagnosticada, a hepatite pode causar lesões nas células do fígado, fazendo com que o órgão pare de funcionar. As consequências da cirrose, como alterações na coagulação sanguínea, ascite (acúmulo de líquido no abdome) e formação de varizes no esôfago e estômago, podem evoluir para quadros graves que chegam a ser fatais, por isso a importância do diagnóstico precoce.

Diagnóstico - Por ser uma doença silenciosa, a pessoa pode passar anos com o vírus sem percebê-lo. Por vezes, há sintomas. Em outras ocasiões, os sintomas são confundidos com uma virose. As hepatites virais atingem uma parcela da população, porém poucos têm conhecimento disso. Com consequências graves para o corpo, a doença pode ser controlada através demonitoramento e tratamento, permitindo uma vida sem alterações.

Diagnosticar a doença depende de diversos exames específicos, que são realizados de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. “Se enquandram nas situações de risco: pessoas que mantiveram relações sexuais sem uso de preservativo, história de transfusão de sanguínea antes de 1993, pessoas que compartilham material pérfuro-cortante para uso de drogas injetáveis e inaláveis, tatuagens e piercings. Portanto, recomendamos a elas que procurem os postos de Saúde para orientações e realização dos exames”, explica a enfermeira Josiane Fendrich.

Tratamento - As Hepatites Virais têm tratamento. Quando o caso requer tratamento o mesmo é gratuito e segue o protocolo do Ministério da Saúde, sendo indicado de acordo com o tipo de Hepatite e o grau da lesão.

Em São Bento do Sul, são acompanhados, atualmente, 50 pacientes portadores de Hepatite B e C. A maioria não necessita de tratamento e todos são monitorados realizando exames periódicos e conforme o protocolo do MS.

Transmissão - A transmissão do vírus da hepatite B e C se dá por contato com sangue (via parenteral) e, sobretudo, pela via sexual, pois o vírus se encontra no esperma, secreção vaginal e leite materno, podendo ser consideradas doenças sexualmente transmissíveis. O recém-nascido pode adquirir o vírus da hepatite B durante o parto, no caso da gestante ser portadora do vírus (transmissão materno-infantil ou vertical) e por materiais cortantes contaminados, como alicate de unha.

Prevenção - Além do uso da camisinha em todas as relações sexuais, não se deve compartilhar escova de dente, alicates de unha, lâminas de barbear ou depilar, entre outros.



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