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10/06/2014 |
O governador Raimundo Colombo esteve, nesta terça-feira, 10, em Rio Negrinho, no Norte Catarinense, para tomar conhecimento da extensão dos danos provocados pelas chuvas do último fim de semana e que levaram a prefeitura a decretar Estado de Calamidade Pública. Reunido com o prefeito, Alcides Grohskopf , Colombo informou que o Governo está agindo com foco na ajuda humanitária neste primeiro momento. “Estamos avaliando e conhecendo a situação em cada município atingido, e vamos disponibilizar ajuda necessária para amenizar o impacto dos alagamentos,”, disse.
>>> Mais imagens na galeria de fotos Conforme o levantamento preliminar da Defesa Civil, as chuvas acumuladas nas últimas 96 horas somam 305,6 mm. No município foram atingidas 900 residências, 616 estabelecimentos comerciais, 14 indústrias e 6,6 mil pessoas, sendo que 109 estão desabrigadas e alojadas em escolas. “Hoje temos os levantamentos preliminares, precisamos esperar baixar o nível das águas para que possamos ter uma ideia do prejuízo que foi causado, tanto na área urbana quanto na rural. A expectativa é que as águas baixem nos próximos cinco dias. A nossa primeira atitude foi cuidar das pessoas. Agora a nossa Defesa Civil juntamente com a Defesa Civil do Estado está fazendo os levantamentos para auxiliar na recuperação e reconstrução o nosso município”, explicou o prefeito. O governo Estadual e federal já disponibilizaram R$ 5 milhões para atender as famílias prejudicadas com as cheias. Os recursos serão destinados aos municípios através do cartão da Defesa Civil. Diante da liberação do Ministério, o Governo de Santa Catarina, assegurou mais R$ 2 milhões. “Ninguém vai ficar sem atendimento”, frisou Colombo. Conforme relatório oficial da Defesa Civil, são 36 municípios afetados pelas chuvas, sendo que 19 cidades já decretaram Situação de Emergência e duas, Estado de Calamidade - Rio Negrinho e Guaramirim. Doações São Bento do Sul e Campo Alegre Recomendações da Defesa Civil Deslizamentos de terra: deve ser observada qualquer movimento de terra ou rochas próximas a suas residências, inclinação de postes e árvores e rachaduras em muros ou paredes. Neste caso, é recomendável que a família saia de casa e acione a Defesa Civil municipal ou o Corpo de Bombeiros. Mais informações |