Famoso "chorinho" na hora de abastecer danifica componentes dos veículos e ocasiona falhas no motor
Junho/2016
Uma lei catarinense e uma campanha educativa realizada em alguns estados brasileiros fazem o alerta: encher o tanque de combustível até a "boca" pode causar prejuízos ao bolso dos motoristas. Em Santa Catarina, os postos de combustíveis estão impedidos desde janeiro de ultrapassar o limite da trava da bomba de abastecimento do carro, conforme a Lei 16.333/14 sancionada pelo governo do Estado. Mas embora sejam os únicos a contar com legislação específica, os catarinenses não estão sozinhos, já que a campanha "Não Passe do Limite" ganhou as ruas em outras regiões do país.
Hábito tradicional dos motoristas na hora do abastecimento, o famoso "chorinho" prejudica o funcionamento do veículo, levando à perda de desempenho do motor. Isso ocorre porque os tanques têm uma capacidade fixa de abastecimento, com uma área 'extra' prevista para receber o volume de combustível que se expande e os gases produzidos em função da temperatura na qual o combustível se encontra.
Ao ultrapassar esses limites, o combustível ocupa todo o espaço interno e encharca o cânister, um dispositivo feito para absorver os vapores de combustíveis gerados dentro do tanque. Com o excesso de combustível abastecido, o líquido entra no cânister e o sistema de filtro perde sua função, o que pode causar falhas no motor, danos à pintura, desperdício e outros problemas de abastecimento fora dos padrões.
O catalisador existente no sistema de escapamento de veículos automotores converte os gases veiculares nocivos à natureza e à saúde, diminui o desgaste do veículo e ajuda a atenuar o ruído. Os modelos fabricados pela Tuper seguem a Portaria 282/2008 do Inmetro, que garante a conformidade do produto e os requisitos mínimos necessários para a saúde e segurança dos usuários.
O consultor técnico da Tuper Escapamentos e Catalisadores, Salvador Parisi, reforça que com o tanque cheio "até a boca", o combustível chega ao cânister e quando isso acontece o sistema é destruído e deve ser substituído imediatamente, sob o risco de danos maiores a outros componentes do veículo. "A orientação das montadoras é abastecer com o gatilho da mangueira da bomba na posição 'automático' e, após o terceiro desligamento, interromper o processo", comenta.
A medida é necessária porque, segundo Parisi, ao abastecer completando o tanque até a 'boca', o combustível ocupa todo o espaço interno, inclusive o destinado à sua dilatação. "Nesta situação, não haverá mais espaço interno para expansão, e não somente o tanque estará completo de combustível, como também a mangueira de conexão, entre o bocal de abastecimento e tanque", diz.
Sobre a Tuper
Com mais de 40 anos de atuação e capacidade produtiva de 480 mil toneladas/ano, a Tuper é a quarta maior processadora de aço do Brasil (INDA). Instalada em Santa Catarina, tem sede em São Bento do Sul e unidades produtivas neste município e em Xanxerê, totalizando área industrial de 117,8 mil metros quadrados.
As amplas e modernas linhas de produção da Tuper produzem uma variada gama de produtos, comercializados por oito unidades de negócios, com destaque para os segmentos Automotivo, Construção Civil, Óleo e Gás e Industrial.
Graças ao alto padrão de qualidade e excelência de suas soluções, a empresa tem participado de importantes projetos para o desenvolvimento do país, incluindo fornecimento de tubos em aço carbono com selo API utilizados na exploração, produção e condução de petróleo e gás.