Programa Famílias de Apoio do município é citado em Jornal Folha de São Paulo

Dentre as milhares de cidades brasileiras, São Bento do Sul ganhou destaque no domingo, 11, no Jornal Folha de São Paulo. Em comemoração ao Dia das Mães, o veículo de comunicação produziu uma matéria sobre o programa Famílias de Apoio, no qual, os serviços oferecidos em São Bento do Sul são considerados eficientes e por isso, citados no texto.

Com o título: “Mães provisórias cuidam de mais de mil crianças no país”, o Jornal faz uma análise de como funcionam os serviços em várias cidades do Brasil. 

“Para nós é motivo de muito orgulho saber que São Bento do Sul é um dos destaques a nível nacional no Programa de acolhimento do Famílias de Apoio, mas também de manter os pés no chão uma vez que os desafios de manutenção na qualidade do Serviço, tendo em vista a prerrogativa da excelência no atendimento à crianças e/ou adolescentes em situação de vulnerabilidades sociais , comenta o coordenador do programa no município, Andrigo de Carvalho. 

Famílias de Apoio

O programa Famílias de Apoio atende o disposto na lei de acolhimento ou adoção e, através de solicitação do Poder Judiciário encaminhada à SEMAS, a criança que é retirada de sua família por problemas de violência, abusos ou demais problemas que levem o Poder Judiciário a decidir afastar a criança do lar para sua própria segurança, é encaminhada para uma destas famílias acolhedoras cadastradas no município para acolher e oferecer um lar a criança durante o tempo que for determinado pelo Poder Judiciário, até que a criança seja reintegrada à sua família ou, em últimos casos, seja encaminhada à adoção.

Seja uma Família de Apoio: Cadastrar e preparar famílias da comunidade para acolher provisoriamente crianças e ou adolescentes que estão em situação de risco é o trabalho do Programa Famílias de Apoio. Essa é a forma de manter a convivência familiar e comunitária para os acolhidos, por isso, a ideia é que mais famílias se disponham a participar.

Famílias de apoio são importantes, pois propiciam aos acolhidos vivências saudáveis, construindo experiências que serão fundamentais para o futuro da criança e ou adolescente, seja quando do retorno para a família de origem, ou para uma possível adoção.

Depois de cadastradas, as famílias recebem a guarda de uma criança ou adolescente, que terão um lar provisório por um período aproximado de 6 meses, até 2 anos em alguns casos. Nesse período, a equipe técnica, composta por assistente social, psicóloga e pedagoga, fazem acompanhamento e atendimentos semanais aos acolhidos, bem como das famílias de apoio e de origem, visando garantir os direitos de saúde, educação, convivência familiar e comunitária, entre outros.

Hoje, são 17 famílias cadastradas e 15 que no momento estão acolhendo provisoriamente uma criança ou adolescente. Assim, a secretaria de Assistência Social busca novas famílias que se sensibilizem com a causa, ampliando assim, o cadastro de famílias acolhedoras.