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Carta da ABAV Nacional para a revista Veja

Quinta, 24 de abril de 2014

Revista Veja


Att.: Diretor de Redação


veja@abril.com.br


A revista VEJA, em sua seção “Guia Veja” – Viagem com Economia, na edição 2370, oferece aos leitores uma visão parcial sobre a relação custo/benefício proporcionada para os clientes das agências de viagens.


Ao comparar os preços dos pacotes praticados por operadoras de turismo não identificadas com os preços das tarifas divulgadas na Internet por alguns fornecedores (de passagens, hospedagens, passeios, etc), supondo haver a equivalência de qualidade entre os serviços prestados, a reportagem tende a criar dois vieses parecidos, mas que distorcem os resultados. Ou seja: compara uma venda personalizada, assistida, orientada e acompanhada por especialistas no assunto – os agentes de viagens –, com uma compra impessoal na internet, que oferece pouco ou 

nenhum apoio pós-venda.


O primeiro viés exibido no quadro comparativo de preços apresentado pela matéria é que ele desconsidera o real valor agregado da consultoria prestada aos viajantes pelos profissionais qualificados para compreender e atender de maneira personalizada às reais necessidades, possibilidades e expectativas dos também diferenciados perfis de consumidores dos produtos e serviços ofertados no setor de viagens e turismo.


Saber quais variáveis precisam ser avaliadas, considerando a crescente pluralidade de fornecedores, de opções tarifárias e respectivas condições comerciais existentes no mundo real e virtual, é o que faz enorme diferença no bolso de quem compara preços, mas com critérios embasados no conhecimento de um profissional qualificado. 


Os viajantes são sempre melhor atendidos quando recorrem à consultoria da agência de viagens, pois ela agrega vasto conhecimento acumulado, proporciona economia de tempo, orientações únicas e assistência permanente durante a viagem, resultando em uma relação custo/benefício muito superior e favorável para todos os consumidores.


O segundo viés está na comparação de preços que deixa também de dimensionar a economia gerada aos viajantes na hipótese dele precisar, por exemplo, de apoio para solucionar problemas de ordem pessoal ou familiar, que demandem a assistência do agente de viagens profissional antes ou durante as suas viagens. 


Por exemplo, quanto custa para o viajante ser deportado pela falta de um documento ou de uma vacina ou, ainda, a simples falta de um plano de assistência integral, como exigem alguns países dos visitantes estrangeiros? Existe como remediar este tipo de dificuldade? Quanto vale em moeda nacional ou estrangeira, ter acesso antecipado às orientações atualizadas e recomendações confiáveis de um profissional experiente? A quem mais o viajante recorreria caso tivesse optado pela “econômica” compra direta?


Sim, os sistemas de buscas online indicam várias fontes de informação e a partir de poucos cliques. Porém, quem além da agência de viagens merece ter credibilidade e, também, agrega responsabilidade solidária aos viajantes, atuando como mandatárias dos interesses de seus clientes? Na compra online, o consumidor não tem a quem recorrer em situações de crise, desde uma emergência de saúde até uma situação inesperada, como uma intempérie ou uma greve. 


Em situações até mais corriqueiras, como a “simples” compra de uma passagem aérea, cabe indagar: Quanto custa para o viajante perder um voo por apenas cinco minutos de atraso, em razão do congestionamento, e descobrir que o seu bilhete já não vale mais nada, pois a multa pela remarcação da passagem não compensa? O melhor é sempre minimizar riscos. 


E por falar em riscos, quem garante a veracidade das informações divulgadas em sites desconhecidos e, por vezes, fraudulentos? A assistência profissional qualificada de uma agência de viagens evita que os seus clientes percam tempo e dinheiro pesquisando por conta própria – o que pode levar facilmente o viajante a cometer equívocos semelhantes aos encontrados na referida reportagem, ao comparar produtos aparentemente semelhantes, mas desiguais em aspectos específicos que

​ 

podem representar economia ou desperdício.

 


O atendimento personalizado que as agências de viagens prestam para quem deseja ou precisa viajar – a exemplo do que ocorre no chamado mercado de viagens

​ 

corporativas – é cada vez mais percebido e valorizado, sendo que as empresas, de um modo geral, que obviamente visam reduzir custos, obter máxima produtividade e lucro sustentável, não dispensam a consultoria e os serviços das agências de viagens. 

 


Ao contrário, as pessoas jurídicas disputam no Brasil e no exterior a contratação dos serviços prestados pelas melhores agências de viagens corporativas.


Como então supor que pessoas físicas também não sejam merecedoras dos mesmos benefícios e possam prescindir da consultoria e dos serviços da agência de viagens da sua confiança. Induzir os viajantes a efetuarem compras diretas a partir do critério “mais barato” é um equívoco, pois o que aparenta ser barato pode custar muito caro.


Em caso de dúvidas, os consumidores, cada vez mais alvos de uma “big tsunami de

​ 

informações”, encontram nas suas respectivas agências de viagens todos os recursos necessários para esclarecer dúvidas e decidir com segurança. 

 


Aliás, pesquisas internacionais revelam a tendência do aumento dos jovens que optam por efetivar o consumo de produtos e serviços de viagens e turismo por meio da consultoria – presencial ou não – de uma agência de viagens, pois estes viajantes mais jovens já vivenciaram na prática o quanto pode ser custoso efetivar uma compra sem possuir as informações e as orientações de um profissional.


Devido à complexidade envolvida no planejamento de uma viagem de lazer, a negócios ou, ainda, para quem pretende realizar intercâmbio ou viaja para participar de um ou mais eventos... enfim, para todo viajante, vale sempre consultar uma agência de viagens capaz de garantir a melhor relação preço/qualidade.


Desde já, a ABAV, entidade que congrega as mais representativas agências de viagens do Brasil, agradece a atenção desta prestigiada Revista VEJA e permanece à inteira disposição para complementar informação ou esclarecer eventuais dúvidas sobre o tema em pauta.


Luiz Henrique Miranda

Assessoria de Comunicação da ABAV Nacional

Associação Brasileira de Agências de Viagens

Rua Embaixador Leão Veloso, 213 - Água Branca

CEP: 05003-030 – São Paulo/SP

TEL: +55 11 3873-5488 / CEL: +55 11 99658-8766

 


Cordialmente,

 

 

 


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