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O policial militar encontrado baleado na cabeça após um acidente na zona Sul de Joinville em 17 de fevereiro deste ano cometeu suicídio. A informação foi confirmada pelo laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP).
No dia da morte, o setor de Inteligência da PM fazia uma operação contra roubo e desmanche de caminhões, cujo alvo era uma empresa para a qual Sandro José Romanovicz, 38 anos, fazia bicos como vigia. A informação foi confirmada, na época, pela PM.
Segundo o delegado Zulmar Valverde, que investigava a morte do cabo, o laudo do IGP atestou que havia pólvora em uma das mãos do policial. Além disso, não foi encontrado orifício de entrada de bala no Corolla dirigido por Sandro, apenas de saída. Ele se suicidou com um tiro na têmpora. A arma utilizada foi a pistola ponto 40, utilizada pela PM.
O tenente da PM, Gabriel Correa, da corregedoria do 17º Batalhão, no qual o cabo Sandro era lotado, afirma que ainda não é possível afirmar se Sandro tinha ou não participação no esquema. Ele conta que pediu prorrogação de mais 20 dias para finalizar o inquérito na última sexta-feira, 40 dias após a morte do policial.
Segundo o tenente, mais de 15 pessoas, entre policiais, bombeiros que atenderam à ocorrência, parentes e amigos, já prestaram depoimento sobre o caso.
- Estou investigando todas as possibilidades - afirmou Gabriel.
O cabo Sandro José Romanovicz iria a júri popular nesta terça-feira no Fórum de Joinville pela morte de um suspeito em março de 2009 no bairro Boa Vista. O policial foi denunciado por atirar e matar Lutian dos Santos, 20 anos. O jovem foi atingido por quatro tiros depois de bater e abandonar uma picape que havia sido roubada. Com ele, estavam outros dois suspeitos do roubo, que conseguiram fugir e nunca foram encontrados.
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