Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
Facebook Jornal Evolução       (47) 99660-9995       Whatsapp Jornal Evolução (47) 99660-9995       E-mail

César Godoy: “A Prefeitura precisa muito mais da Câmara do que a Câmara da Prefeitura"

Terça, 11 de fevereiro de 2014

Em seu primeiro mandato, tendo sido candidato pela segunda vez, na primeira não se elegeu com 521 votos, e na segunda obteve 874, também conquistando a presidência da Câmara. Líder estudantil, advogado militante, jovem e irriquieto, Godoy tem se destacado na sua atuação e pela forma de fazer política. Godoy visitou a redação do Evolução e conversou com o redator Pedro Skiba, respondendo aos seguintes questionamentos

  

Clique para ampliar
“Vereador não faz nada. Não executa nada. Isto é um estigma que temos há anos e muita gente pensa que vereador faz asfalto, vereador fiscaliza e legisla” (Fotos Pedro Skiba/Evolução)
 

EVOLUÇÃO – O que o levou a permanecer no DEM?

CÉSAR GODOY – Não acho legal esse negócio de ficar trocando de partido. Nas minhas viagens ao exterior quando conto a quantidade de partido que possuímos eles se arrepiam. O Chile por exemplo tem 13, nós temos mais de 50, fora os novos que estão se formando. Acho muito fisiologismo. Primeiro porque estou integrado a ideologia do Democratas, tento cumpri-la. Tem a linha do PFL, liberal.  Prego o liberalismo. Estudo o tema e por isso não consegui mudar de partido e não me arrependo nem um pouquinho da minha escolha.

 

EVOLUÇÃO – Você é um jovem de desafios. Bateu de frente e disputou a presidência da Câmara. Valeu a pena?

CÉSAR GODOY –Valeu. Se pudesse disputar uma reeleição eu não vacilaria. Claro que tenho que ter desapego, respeito ao cargo, que qualquer outro pode fazer um trabalho bem melhor que o meu, mas está valendo a pena. Estou conseguindo desenvolver e empreender um rítimo que eu sonhava e desejava muito. Minutos atrás você falava da sessão de segunda-feira e você não estava lá. Acompanhou pela internet. Então você consegue acompanhar sem estar lá. Isto faz com que nos integremos com o pessoal da Serra Alta, Cruzeiro, Rio Vermelho, enfim toda a comunidade. O único requisito que a pessoa precisa ter é um computador ligado a internet, isso hoje quase todo mundo tem. Considero isto uma revolução, uma coisa que tem vários municípios querendo copiar, porque são boas cópias e eu acho que com isso consegui imprimir um ritmo novo e estou feliz por isso. Isto proporciona uma aproximação muito grande da Câmara com a população. Também estaremos iniciando o Vereador nos Bairros, para cada vez chegar mais perto do eleitor.

 

EVOLUÇÃO – Uma avaliação do seu primeiro ano de mandato?

CÉSAR GODOY –Vejo a atuação da Câmara como de alto nível. Tem vereador e que não  vou nominar, que cada um faça a sua leitura pessoal, mas que deixa a desejar. Simplesmente ficam sentados e ficam lá pelo prestígio do cargo – nem é tão prestigioso assim – talvez pelos vencimentos, mas entram mudo e saem calados não apresentam nada de concreto nem contribuem e isso me aborrece. Por outro lado vejo colegas que buscam entendimento, e também não vou citar nomes, mas que se envolvem, participam de reuniões, viajam, estão em contato com o eleitor. Acredito que o saldo de 2013 é positivo. Vejo que conseguimos mostrar melhor a cara da Câmara de Vereadores. Eu acho que a Câmara que tem gente que nem sabe onde fica, já começa aparecer melhor. Tenho uma proposta para 2014 e que me chegou através de um grupo teatral da cidade que achei genial. Os vereadores Mirins assumiram na segunda-feira e foi perguntado: O que você quer como vereador mirim? As respostas foram: Um refeitório para minha escola. Outro, parquinho para minha escola. Isto mostra que a visão dos vereadores mirins já é equivocada. Vereador não faz nada. Não executa nada. Isto é um estigma que temos há anos e muita gente pensa que vereador faz asfalto, vereador fiscaliza e legisla. Para quebrar isto, vamos montar uma peça teatral e esta equipe de artistas vai fazer de uma forma lúdica e didática para mostrar nas escolas qual é a real função do vereador e tentar mudar o conceito.

 

EVOLUÇÃO – E as viagens para o exterior?

CÉSAR GODOY – Eu iniciei na política viajando, em 2005 indo para a Venezuela. O mundo é tão pequeno e este intercâmbio através das viagens se faz necessário. Hoje você sabe o que acontece em qualquer lugar do mundo na hora ou  minutos após. Sou convidado para estes eventos no exterior, primeiro porque falo inglês fluentemente. Isso facilita muito os convites. Segundo porque eu procuro aproveitar o máximo em termos de conhecimento as viagens que faço. No ano passado na França o que eu trouxe de concreto para São Bento do Sul? Trouxe uma sugestão viável para resolver o problema de vagas nas creches. Pode não ser o ideal mais é coisa de primeiro mundo. Não foi implementado porque o prefeito não quis. Na viagem à Polônia: a real possibilidade de parceria com uma cidade irmã. E, o que isto vai trazer de bom para São bento do Sul? Primeiro porque temos na cidade mais de 10% da população descendente de poloneses. Isso importa que estas pessoas trouxeram a cultura deles para cá. O meu modo de vida de descendência espanhola é influenciado por eles. O que eu como na janta é influenciado pelos hábitos de lá. E, isso importa também que precisamos manter vivo o idioma polonês na cidade. Hoje a Sociedade Varsóvia não consegue arcar com os custos de um professor. Com a parceria vamos conseguir no mínimo três professores. Ainda não fiz contato com as cerâmicas da região, mas eles tem grande interesse em importar estes produtos e manter estas parcerias. Temos que ter a mente aberta que não são meros passeios. Aliás, se tem uma coisa que eu não fiz nos três dias que lá passei foi passear. Viajei três dias e fiquei lá três dias. Peguei temperatura de menos 20 graus que desestimula qualquer tipo de passeio. Vejo estas viagens como saudáveis e que trazem resultados para a cidade.

 

EVOLUÇÃO – E a utilização de Audiências Públicas, justifique?

CÉSAR GODOY –Vejo como o melhor instrumento de aproximar a população das decisões que irão influir em suas vidas. Ano passado tivemos duas. Uma de minha proposição e outra do vereador Fernando Mallon. Este ano já comecei propondo outras duas. Discussão de mudanças no trânsito de São Bento e eleição para direção nas escolas municipais. Não estou dizendo que eu quero isto, o que pretendo é discutir e saber o que a população pensa a respeito. Veja o caso do presídio. Tivemos a casa lotada. Muitos entraram lá sendo totalmente contrários e saíram convencidos da sua necessidade. Participaram das discussões ouviram posicionamentos e puderam expressar as suas opiniões. A quimioterapia em que pese a mancada ocorrida lá por conta do deputado Aguiar, foi discutido e despertou interesse em todos. Sou entusiasta das Audiências Públicas, só que uma coisa. Não adianta ser contrário a eleição de diretor de escola e não ir na Audiência para manifestar sua opinião. Como o próprio nome diz a audiência é pública, para ouvir povo. É lá que se fala. Não adianta depois ir para facebook e ficar criticando.

 

EVOLUÇÃO – Bem me quer, mal me quer. Como está o relacionamento com executivo? Esta semana ainda ouvi que a prefeitura estaria interessada em cooptar o DEM para uma parceria.

CÉSAR GODOY – Não conheço esta intenção do executivo. Não chegou nada até mim ainda. Todo político vai dizer o que vou falar agora. Situação e oposição tem que andar bem, vamos aprovar o que é bom para cidade. Todo mundo fala isso. Eu, não tento só falar, tento fazer. Cheguei no dia 19 dezembro, às 10:30 da manhã, olhei para o prefeito e disse: Prefeito. Nos distanciamos durante 2013 e está na hora de voltarmos a andar juntos. Como andar juntos? Eu quero cargos na prefeitura? Não. Não quero nada. Quero é ser atendido, fazer uma pergunta e receber resposta. Quero entender o que a prefeitura pretende com alguns projetos. É isso que eu entendo como parceria. O que aconteceu depois disso? Recesso e voltamos aos trabalhos. Na primeira edição de um outro jornal da cidade saiu uma matéria que me deixou extremamente estupefato, no chão. Dizia: “Godoy quer aproximação com a prefeitura, mas a prefeitura não confia no César porque ele diz uma coisa e faz outra”. Ora que espécie de aproximação é esta pretendida? Primeiro diz que quer se aproximar depois vai para jornal dizer que não sou de confiança. Isso me aborreceu bastante pois não me parece vontade de quem quer ver a cidade melhor. Eu acredito que o prefeito tem grandes assessores, mas também tem uma turma muito ruim com ideais de 70 anos passados. Isso não funciona mais. Disse na Câmara e te digo hoje: A prefeitura precisa muito mais da Câmara do que a Câmara da Prefeitura. Está na hora do prefeito Fernando Tureck analisar muito bem se quer nossa ajuda ou não. Eu estou disposto a ajudar, cabe ao prefeito decidir se quer ou não.

 

EVOLUÇÃO – Possibilidade de se aproximar e fazer parte da administração?

CÉSAR GODOY – Zero. Eu não quero fazer parte da administração. Eu quero

contribuir com a administração. Fazer parte para quem está lendo, o que é fazer parte no conceito político? É trocar o apoio na Câmara por cargos. Não queremos cargos, não precisamos. Faço política porque é preciso que seja feita, não por cargos. Então esta possibilidade não existe.

 

Clique para ampliar
“A quimioterapia em que pese a mancada ocorrida lá por conta do deputado Aguiar, foi discutido e despertou interesse em todos”
  

EVOLUÇÃO – Quanto as moções de aplauso, reivindicatórias, ou mesmo de repúdio, não acha que poderiam receber apoio e adesão de entidades de classe, clubes de serviço e outros para não caracterizar apenas como pessoal do propositor?

CÉSAR GODOY – Acatei sua ideia e gostei muito. As pessoas precisam entender que as moções de aplauso, de repúdio é um  mecanismo que a Câmara se manifesta a respeito de determinado assunto, de forma negativa ou positiva. Apresentei na Câmara moção de repúdio ao Deinfra, do governo do Estado pela situação lamentável, deplorável da rodovia Dona Francisca. Não só por causa dos buracos, mas por estarem os policiais rodoviários tapando buracos. Isto é um absurdo e não pode continuar assim. Então acatando a sugestão do jornalista Pedro Skiba, a moção que já foi aprovada na Câmara, mas antes de enviar vou pedir a assinatura de entidades de classe, clubes de serviço, OAB, associação de Moradores, Servidores, todos serão convidados a se envolverem. Concordo com você que a nossa sociedade civil organizada está um pouquinho parada.

 

EVOLUÇÃO – No aspecto político, Godoy está sendo mordido pela mosca azul e será candidato a deputado estadual?

CÉSAR GODOY –Existem comentários sobre a minha possível candidatura como também do doutor Tomazini. Eu particularmente simpatizo muito com a candidatura do Tomazini. Acho que é um homem preparado, já tem anos de estrada, três na minha frente. Fez um grande trabalho, foi candidato a vice no último pleito. Acho que no momento o nome dele é mais viável que o meu. Por outro lado o partido em nível estadual prefere a minha candidatura, pela minha juventude, condição de jovem partidário e porque  tenho uma aceitação muito boa com a juventude do Estado. Por isso a estadual prefere o meu nome, mas eu votaria no Tomazini. Ainda é muito cedo para esta definição embora o trabalho na Câmara se constitua numa campanha. No próximo dia 17, uma reunião em Florianópolis para tratar disso e vou colocar as cartas na mesa. Não é a minha intenção sair candidato, ainda acho prematuro, mas será uma decisão de partido.

 

EVOLUÇÃO – E a polêmica sobre a lei que protege os animais? Quem irá fiscalizar? Eu particularmente já abandonei a campanha pelas calçadas que tanto me dediquei.

CÉSAR GODOY – Quanto as calçadas quero só mencionar o seguinte: sou contra o estado em que estão, mas quero elogiar o prefeito num ponto. Na Wunderwald desde a Transgrilo ele está revitalizando. É pouco, mas já merece elogio. É um começo.

 

EVOLUÇÃO – Vou te interromper, pois calçada é responsabilidade do proprietário. E aqueles que como eu fizeram a sua e pagaram por isto não estão sendo prejudicados? Não caracteriza inclusive improbidade administrativa benfeitoria em propriedade particular, principalmente beneficiando grandes proprietários?

CÉSAR GODOY – Não estudei o assunto mas sou obrigado a admitir que você deve estar com a razão. Teu contraponto venceu o meu ponto. Quis elogiar e você  me venceu. Assim como na sua casa você é obrigado a fazer a calçada na minha eu sou também. Como vereador e como alguém que cobrava isto na Câmara me senti na obrigação de tomar vergonha e construir a minha. Bem, fui à prefeitura e quis saber como e quais normas seguir. A resposta foi: Godoy nós não sabemos direito. Faz estreita. Se o asfalto depois chegar e ficar menor você aumenta se ficar maior você quebra. Isso desestimula as pessoas. Para estes funcionários falta é vergonha na cara. Quanto a caber ou não ação de improbidade, eu realmente não sei. Tem que estudar, mas a pergunta é bastante pertinente. Se tem que fazer, tem que ser para todos. Me despertou curiosidade e vou atrás deste assunto.

 

EVOLUÇÃO – Fazer asfalto sem que exista rede de esgoto, não é literalmente jogar dinheiro no “esgoto”.

CÉSAR GODOY – A lei do asfalto comunitário prevê isto. Se dez ruas querem tem que ser aplicados os critérios para ver quem será atendido. Primeiro quem tiver 100% de adesão. Segundo onde já existir esgoto. Então são modos da prefeitura fazer, existe este pré-requisito. É justamente o que eu estou querendo saber da prefeitura.

 

EVOLUÇÃO – Estamos vivendo um período anormal de calor e estiagem. Não existe nenhuma lei que proíba lavar calçadas e veículos com água tratada. Em São Paulo já foram adotas medidas punitivas para quem continuar adotando estas práticas.

CÉSAR GODOY – Quanto a preocupação da Câmara de Vereadores com o consumo de água, na sessão de segunda-feira, o vereador Márcio Dreveck apresentou algumas propostas para mudar a forma de consumo. A pessoa hoje paga pelo mínimo de 10 mil litros, então não economiza e gasta os 10 mil. Esta lei que você falou que foi criada  em São Paulo é perfeita. Problema é saber se o executivo vai dar conta de fiscalizar. Vou procurar me informar sobre esta Lei de São Paulo e se for viável já apresentar na sessão de segunda-feira e em regime de urgência para que seja aprovada o quanto antes.

 

EVOLUÇÃO – Me recordo que quando a vereadora Clélia Roesler estava no mandato, criou numa Lei que previa a construção de cisternas em todas as novas edificações. Não sei se foi aprovada e se está em vigor?

CÉSAR GODOY – Se é lei tem que ser cumprida. Vou me informar porque fiquei sabendo disto nesta conversa. O grande problema no Brasil é que não faltam leis, falta o cumprimento e fiscalização. Vou olhar este assunto com  carinho.

 

EVOLUÇÃO – Outra sugestão para eliminar a falta de fiscais. Uma lei especial para contratação de aposentados e zoneamento por quadras na cidade para que eles atuem sem precisar de veículo e até incentivá-los a outra forma de trabalho, ou mesmo através do voluntariado.

CÉSAR GODOY – A ideia é boa. Só não posso apresentá-la como vereador por que gera despesa. Acredito que poderemos trabalhar na forma de incentivar o voluntariado a atuar nestas ocupações.

 

EVOLUÇÃO – A lei dos animais, quem vai cumprir, quem vai fiscalizar?

CÉSAR GODOY – Bom, agora qualquer pessoa que for flagrada e que ficar comprovada maus tratos a animais será punida. Precisa que haja denúncia, não basta dizer eu acho que fulano está maltratando o cachorro. É preciso provas, testemunhas, fotos, vídeos. O prefeito se comprometeu na reunião que tivemos em janeiro que quem vai cuidar disso será um órgão atrelado a secretaria de Meio Ambiente.

 

EVOLUÇÃO – Sou favorável, mas quem vai punir os donos de cachorros que os expõe ao sol escaldante, asfalto quente, e ainda defecando pelas calçadas?

CÉSAR GODOY – Eu estava lendo estes dias na internet que cachorro sente calor igual ao ser humano. Talvez até pior devido a pelagem grande. O cachorro sente a mesma preguiça que o ser humano sente. Se ele puder escolher entre caminhar e deitar, irá deitar. Então precisa bom senso, pois se olharmos com um olhar bem crítico pode configurar maus tratos. A pata do cachorro também queima no asfalto quente. Quanto as fezes nas calçadas ainda é uma cultura brasileira. Sair passear  com o cachorro para fazer xixi e defecar na rua ou calçadas. Em Praga na república Tcheca, um  poste sim, um não, tem uma caixa com sacolas de papel e uma pá de papelão, onde você que está passeando com o cachorro colhe as fezes e deposita em uma lixeira. Esse projeto vou apresentá-lo ainda no primeiro semestre.

 

EVOLUÇÃO – E 2014?

CÉSAR GODOY – Todo mundo que quer trabalhar bem tem que traçar metas e fazer um planejamento. Tracei algumas metas para 2014. Discussão e efetividade do trânsito. Você sempre comenta que temos uma das igrejas mais bonitas de Santa Catarina e que aqui é vista de costas pelo turista que passa de carro. Temos que estudar um jeito de mudar isto. Tem que ser estudado. Outra meta, é a criação de uma quarta Vara na cidade. A população aumentou muito, os juízes trabalham feito malucos, os promotores  também, alguns para o mal, a maioria para o bem. Mas esta é uma das metas e acredito influenciar na vida da cidade. Outra é a Unidade Prisional que terá quer construída, fora o dia a dia.

 

EVOLUÇÃO – E a quimioterapia?

CÉSAR GODOY – Eu fiz campanha para o governador Raimundo Colombo, éramos do mesmo partido. Sempre admirei muito ele. Ele pregava o que não conseguiu. Se para trazer a quimioterapia para São Bento é  tão difícil então a coisa não funciona. Lamento e sei das suas cobranças, não tenho problemas com ele, mas o que o deputado Aguiar fez aqui não se faz. O choro das pessoas foi pesadíssimo. Cada lágrima pesava um quilo. Eu já estou saturado do governo do Estado. A gente costuma numa campanha eleitoral fazer campanha para quem a gente gosta. Vou fazer campanha contra o governador Colombo, vou usar de toda a minha influência contra o Governo, se não tomarem vergonha e medidas para ajudar na solução dos nossos pleitos.



Comente






Conteúdo relacionado





Inicial  |  Parceiros  |  Notícias  |  Colunistas  |  Sobre nós  |  Contato  | 

Contato
Fone: (47) 99660-9995
Celular / Whatsapp: (47) 99660-9995
E-mail: paskibagmail.com



© Copyright 2025 - Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
by SAMUCA