Já tivemos Senador da República, deputados estaduais, federal, secretários de Estado, como já vivemos vácuos sem nenhuma representatividade. Aqui neste mesmo espaço já calculamos e divulgamos quanto “custa” um deputado estadual, o federal ainda não calculamos, e um senador é público e notório que não sai por menos de R$ 33 milhões anuais. Não se assuste, os números são oficiais. Pois bem, as especulações e a fritura em azeite frio já começaram para alguns nomes. Admiramos os que se lançam e tem a coragem de botar a cara para bater, de testar sua popularidade e ao menos mostrar que tem vontade de fazer alguma coisa pela comunidade. O triste é verificar que depois de eleitos desaparecem. São os verdadeiros “Copa do Mundo”, só de quatro em quatro anos. E, o ano de 2014 será um destes. Portanto precisamos pensar se vale a pena reconduzir os que lá estão. A política, os políticos e os eleitores precisam mudar o seu modus operandi. O mensalão, embora todo o pastelão que o cercou está a demonstrar que os comportamentos precisam mudar. O leitor também precisa raciocinar melhor, cobrar resultados, avaliar e deixar de se influenciar por favores pessoais. Cidadania é o coletivo. Os nossos representantes, como bem diz a palavra, são escolhidos por nós e representam o que somos. Se ruim com eles, pior sem eles, mas a peneira precisa ser usada.