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Autoridades fogem da culpa da polêmica confusão de domingo na Arena Joinville

Terça, 10 de dezembro de 2013

 

Polícia Militar e Ministério Público têm discursos diferentes sobre a presença policial nos estádios

 
 
 
 
Autoridades fogem da culpa da polêmica confusão de domingo na Arena Joinville CARLOS MORAES/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO/Agência O Dia
Foto: CARLOS MORAES/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO / Agência O Dia

A 182 dias da Copa, o mundo assistiu a cenas de barbárie na Arena Joinville. A briga que interrompeu a partida entre Atlético-PR e Vasco iniciou o jogo de empurra entre a Polícia Militar e o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Dali em diante houve divergências, até que às 19h de ontem PM e MPSC divulgaram nota conjunta responsabilizando o clube paranaense, organizador do jogo.

Em partida com alto potencial para confusões (paraenses cumprindo punição por problemas com torcedores e possível revolta da torcida vascaína pelo rebaixamento), a decisão da PM foi, segundo nota divulgada no domingo, antecipar uma recomendação do MPSC prevista para 2014 de que não deveria fazer mais a segurança interna de estádios, serviço que deveria ser privado.

Mesmo não sendo uma decisão judicial, a recomendação teve peso de lei para a polícia. O comandante-geral Nazareno Marcineiro acrescentou que o comando local se "absteve" de atuar no que o MPSC considerou ilegal: a PM fazer barreiras entre torcidas.

Marcineiro destacou a possível responsabilização criminal e civil por parte da PM caso a corporação não seguisse o que sugeria o MPSC. Em nota, no domingo, o MPSC disse que em momento algum recomendou que a corporação não fizesse a segurança interna.

Na segunda-feira de manhã, o autor da ação, promotor Francisco de Paula Neto, negou que a proposta impedisse a PM de entrar na Arena. Às 18h52min de segunda, PM e MPSC divulgaram nota em conjunto na qual a polícia de Joinville optou por "aplicar previamente" a recomendação do MPSC.

Recomendação esta que teve origem também em relatórios da própria polícia ao MP sobre insegurança nos estádios. As instituições apontam que o responsável pela "formação ou vigilância de barreiras entre as torcidas" era o Atlético-PR.

O clube paranaense se limitou a dizer que se manifestaria apenas pela nota divulgada no dia do jogo, em que lamentou os "acontecimentos bárbaros" e que tomaria providências para identificar envolvidos. A empresa contratada pelo clube, a Mazari, de Joinville, não atendeu a reportagem.



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