
(Foto: Reprodução/RBS TV)
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou uma médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por homicídio culposo, quando não há internção de matar. O promotor, que atua em Itajaí, acredita que houve omissão de socorro no atendimento a Sacha Ferraz, um policial morto em 2012 vítima de parada cardíaca. Na época, a família questinou se houve demora no atendimento a ele.
Sacha Ferraz, de 30 anos, morreu no dia 11 de novembro de 2012 em Itajaí. A esposa da vítima ligou para o Samu, pedindo socorro. Em umagravação do telefonema, a médica faz perguntas, orienta e convence a esposa a levá-lo
Na denúncia, o promotor Ary Capella Neto defende que a médica se omitiu ao não tomar as providências que lhe competiam, causando a morte de Sacha. O juiz ainda vai analisar a denúncia e a médica poderá se defender. O advogado que defende a família de Sacha vai agora denunciar o caso ao Conselho Regional de Medicina, além de pedir reparação de danos contra o governo do estado.
De acordo com a denúncia, a médica deverá ser "citada para responder à acusação, com a posterior realização de audiência para ouvir as testemunhas abaixo arroladas e interrogá-la, a qual deverá, ao final, ser condenada nas penas da lei". As testemunhas são a esposa de Sacha, dois médicos cardiologistas e um policial civil.