O Vereador Erikson Wantowski em seu discurso na Palavra Livre desta segunda-feira (11) comentou sobre o início das obras da ponte do Camiloti, na divisa de Rio Negrinho com Mafra, respondendo questionamentos levantados por Arlindo André da Cruz, o Piska, e Ronei Lovemberger que cobraram providências por parte do poder público com relação às pontes do interior do município na última semana. Ambos haviam citado o fato de que a ponte da localidade do Bituva, estava em estado bastante precário. “A ponte é fundamental para o transporte escolar, para o transito das pessoas daquelas comunidades, principalmente se aconteceram casos de necessidade de um atendimento médico e para o escoamento agrícola”, disse Ronei naquela oportunidade.
Erikson lembrou que em janeiro deste foi feito o registro fotográfico da situação de todas as pontes do interior e que na gestão passada de Alcides Grohskopf foram construídas nove pontes, inclusive a maior delas, no Distrito de Volta Grande, enquanto que na gestão passada, a administração teria deixado 12 pontes arrebentadas. “Por isso o Vereador Piska deveria ter fiscalizado melhor a administração e averiguar o que estava acontecendo”, disparou Erikson. “Procuramos a Souza Cruz no inicio do ano para a obtenção de madeira, porque o município não tinha credito nem para adquirir a matéria prima”, emendou o Vereador que disse ainda o início das obras só se deu nesta segunda-feira, porque a prefeitura de Mafra tinha outros compromissos previamente agendados.
No primeiro semestre de 2013, autoridades dos municípios de Mafra e Rio Negrinho se uniram para buscar uma solução para a ponte que liga as duas cidades. Num primeiro momento, os municípios apresentaram um projeto junto a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Mafra para a construção de uma ponte de concreto, orçada na época em R$ 538 mil com proposta de contrapartida junto ao Estado. “Como não houve essa resposta do Governo do Estado optamos por reformar a ponte já existente, mesmo que de madeira. Dessa forma ficou definido que eles (município de Mafra) dariam a mão de obra enquanto Rio Negrinho ficaria responsável pela madeira”, explicou Erikson.