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Ecletismo e Zetética - Mariano Soltys

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Escritor e advogado


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Filosofia do amor: uma missão maior

Segunda, 24 de junho de 2013


Semana passada presenciamos o dia dos namorados. Apesar de toda a data comercial, bem como outros interesses em volta, vejo que as pessoas têm laços bem especiais, que vão além da mera atração corporal ou mera afinidade. Apesar de o amor ter diversas definições e níveis de compreensão, o geral é se veja o aspecto corporal de atração, ou Eros, amor romântico. Mas existem formas de amor mais espirituais, como o Ágape, presente em vida de muitos mestres espirituais. Escrevi dois livros sobre o tema: “Mistérios Ocultos do Amor” e “Reflexões sobre o Amor”, e, depois de ensinamentos de gnose, tantra e muitas escolas com visão no sentido de buscarem mais sabedoria, vi que devemos em muito não nos deixarmos “mimar” e que servimos a um plano maior. Também vejo que toda a paixão tem um sentido maior, além da mera beleza, atração, casamento e mesmo família. Claro que tudo isso é positivo, mas há de existir um motivo maior, que une essas almas já por diversas vidas, mesmo em namoro, ou que na vida presente acaba por buscar um equilíbrio especial. Até o simples desejo nos revela essa missão cumprida. O amor acaba por assim revelar esse segredo, oculto no véu da mera “química”. Somos muito mais do que química e matéria, e nosso sentido e destino deságua em objetivos mais nobres e altruístas do que “a minha felicidade”. Sonhamos com amor ou com alguém que partilhe nossos ideais. O casamento acaba por ser uma responsabilidade e os filhos já anunciam outro amor. Há sempre uma missão maior escondendo aquilo que entendemos o aqui e agora, e assim algo inconsciente é cumprido, revelando um sentido espiritual, infinitamente mais importante que satisfazer-se fisicamente ou ao ego. Mesmo o sofrimento pelo que não dá certo é uma missão. Ser rejeitado ou até não conquistar quem se deseja nos leva a perceber que não vivemos para o mimo. A vida nos leva a responsabilidade e valorização, e assim o amor trás consigo uma série de coisas, obras e missões que nem de longe as pessoas estão conscientes. Soubessem que o amor de sua vida é um inimigo de outra, ou que foram para a cama com quem lhes tirou a vida, não mais tentariam amar. Fato é que cumprida a missão, tudo se renova e o paraíso do amor prazeroso surge um dia. Também as limitações do corpo físico, as idades, fases e tudo mais mechem no amor. Não mais ter beleza, nem ter um corpo bonito, ou mesmo completo, faz de muitos buscadores de amor altruísta, em prol dos necessitados ou nas artes. Cuidados consigo mesmo também provam um autoamor, que por fim melhora a relação com a própria vida. E palavras como “nunca” ou “sempre” perdem o sentido, uma vez que a missão maior sempre pode nos reservar a possibilidade, mesmo não da forma como pensamos. Um dia tudo se realiza na eternidade e tudo caminha para o bem, mesmo que por vias estranhas ou difíceis de compreender. Não devemos escravizar uma pessoa, pois isso seria algo negativo, e não positivo. A aparente solidão é apenas processo para aprender a doar e dividir, devolver o que foi dado pelo Cósmico. E o amor vence, talvez tarde demais, ou de modo diverso do sonhado. Acabamos por compreender a não nos apegarmos, a ver de outra forma o amor, sem posses ou mero reflexo por desejos e hormônios. Por fim, acaba se amando todas as coisas, numa grande fraternidade e a serviço do Criador.teja na prova quanto a quem é pai. Contudo não deve a grávida ficar desamparada.



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