Escritor e advogado
Quase sempre o rosto das pessoas passa despercebido por nós. Às vezes lembramos, outra não, às vezes achamos normais ou não. Há tipos de rostos que estão na moda, já outros são menos reverenciados. Fato é que por trás desses rostos existe o lado mental ou psicológico das pessoas, sua personalidade e caráter. Assim, há uma ciência que estuda esse aspecto, chamada de fisiognomia. A fisiognomia é uma ciência antiga que estuda traços do rosto, bem como formato em geral, a fim de decifrar o comportamento das pessoas, acontecimentos em suas vidas e até o futuro. Alguns primeiros estudos na história se fizeram por comparações com animais. Vemos a herança de tais estudos antigos na psicologia, bem como ao que se chama de estudo de linguagem não verbal e anteriormente pela doutrina dos temperamentos. Como o rosto não se pode esconder, pode-se contemplar facilmente os segredos das pessoas mesmo sem as conhecer. Vejamos noções básicas. Região da testa representa a inteligência, a memória e criatividade da pessoa. Do queixo até o nariz, o lado instintivo, o apetite e propriedades da pessoa, seu apego ao material A região do nariz representa o eu da pessoa, seu ego. Pode assim revelar ademais a autoestima e até o comportamento da pessoa. A face esquerda mostra o íntimo e a direita o social. Também podemos perceber que lábios representam o amor da pessoa, seus olhos a alma ou inteligência, o queixo os bens materiais e assim por diante. Sempre as partes superiores do rosto representam o céu, e as inferiores a terra. Assim os valores celestes ou mundanos são traduzidos na fisionomia. Basta observarmos assim sinais, rugas, proporção, formatos de rosto e tudo mais. O lábio superior da boca é amor celeste, o inferior a paixão e desejo. Dentes superiores representam o destino quanto a parentes, mas os inferiores representam o que a pessoa construiu por si mesma. Assim a leitura do rosto vai longe, com analogias a fases da vida, observando-se cicatrizes, coloração, textura etc. Resta que isso seja usado para autoconhecimento, e não para julgar pessoas, mas principalmente para revelar suas qualidades e herança divina.